13 de out. de 2011

Dialogando com um adolescente criado com xodó e com alienação parental





Wellington: e aí, blz? 

Adolescente: vou indo...

Wellington: eu vou indo e voltando

Adolescente: fala meu idioma

Wellington Bernardino diz: Indo e vindo, ou seja, em movimentos, ainda que errando e refazendo, assim com o objetivo de acertar e colher bem as semeaduras...

Adolescente diz: nem começa

Wellington Bernardino diz (09:53): Quando se vai indo, só vai conforme a corrente, quando vai e volta, você faz algo além de aceitar os fatos e propõe construir seus objetivos pessoais, seus sonhos.

Adolescente: diz (09:53) : esquece vc n consegue fala meu idioma '-'

Wellington Bernardino diz : 

sério?
Você desiste fácil?

Adolescente diz (09:55) : i need block you again ?  '-'
(eu preciso bloquear de novo?)

Wellington Bernardino diz (09:54) : ñ se esforça pra estar melhor?

Adolescente diz (09:54)NEM COMEÇA    (escrito em caixa alta, letras em maiúsculo representa que estou gritando contigo)

Wellington Bernardino diz (09:54) 

cara, eu disse q faço algo acontecer

Adolescente diz (09:59)
n é q n entendi
n quero ler '-'

Adolescente:  saindo .. flw

Wellington Bernardino Parreiras
13/10/2011
10:00 

Um comentário:

  1. Chega um tempo em que foge da Instituição Família a condição reeducadora dos filhos, cabendo-se assim apenas uma intervenção reguladora que despreza o direito do livre arbítrio, a Sociedade que desconsidera a subjetividade do sujeito, das Instituições Sociais, apenas a que contém um ordenamento reguladora da desordem que seja capaz de realinhar o Espírito do Indivíduo, posto que nem a Fé do homem seja capaz de restaurar segundo sua crença em Deus, uma vez que o mesmo não acessa o livre arbítrio de ninguém. O que pode-se fazer quando o agir não depende de si e sim do outro. a não ser esperar os reajustes morais e éticos da Sociedade e estar ali para auxiliar os filhos a arte de se levantar dignamente?

    Abraços fraternos,

    Wellington Bernardino Parreiras

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