2 de set. de 2009

I Fórum Franco-Brasileiro sobre Museus, Museologia e Sociedade

11/08/2009 - Mejud promove Fórum sobre museus

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), através do museu Memória do Judiciário Mineiro (Mejud) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), em parceria com instituições acadêmicas e culturais da França e do Brasil, promove o I Fórum Franco-Brasileiro sobre Museus, Museologia e Sociedade, de 21 a 24 de setembro de 2009, em Belo Horizonte.

O Fórum tem como objetivos planejar e coordenar ações que integrem projetos franceses e brasileiros, referentes aos museus, proporcionando o intercâmbio de experiências e o desenvolvimento de ações, na formação de pesquisadores e profissionais da museologia e de ciências afins.

O evento irá contar com a presença de representantes da direção do Museu de Artes e Ofícios de Paris, do Museu do Louvre, do Museu do Quai Branly, da Escola de Doutorado do Museu Nacional de História Natural de Paris e do Centre Pompidou.

Também participam representantes do curso de pós-graduação em museologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio)/Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), do Museu Histórico Nacional, da Unirio, do Sistema Estadual de Museus do Rio Grande do Sul, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), do Laboratório de Educação em Saúde do Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR)/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, da Superintendência de Museus de Minas Gerais e da Prefeitura de Sabará.

As conferências e palestras do Fórum serão realizadas no auditório do Anexo I do TJMG, na rua Goiás, 229, Centro, em Belo Horizonte. As demais atividades vão ocorrer na Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), na rua Guajajaras, 40, 18º andar, Centro.

Confira a programação no site do Cefet-MG, onde também poderá ser efetuada a inscrição para participação no evento.

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
TJMG - Unidade Goiás
(31) 3237-6568
ascom@tjmg.jus.br

5 de ago. de 2009

Aprender... Sim, mas como?

“O que nós fazemos nunca é compreendido, apenas louvado ou condenado."
Friedrich Nietzsche

Uma releitura em curso...


Ao passo que educadores dos diversos níveis do ensino brasileiro aprendem a ensinar em meio a um processo transformatório acentuado em nossa contemporaneidade, visando suprir às exigências de um paradigma subsidiado por ideologias neo-capitalistas adornadas por uma hipervalorização do produto, as contra-indicações afloram significativamente nos espaços escolares e universitários, estas que sinalizam a necessidade de repensar sobre a real finalidade da Educação contemporânea e porque não da vida enquanto natureza contínua.

Em um vaivém informacional bombardeado pelo universo midiático, opiniões se entrelaçam e pouco contribuem para uma reestruturação coerente, coesa e efetiva em resposta às dissonâncias sociais. É certo que manifestações em repúdio ao dogma da política econômica existem, todavia, com poucas repercussões nos holofotes midiáticos e quando são mencionadas, muitas vezes são deturpados seus simbolismos políticos.

O que de fato dificulta a sociedade brasileira em ditar mecanismos políticos plausíveis capazes de consolidar uma sociedade igualitária?

Sabe-se que permeia enquanto redentora de nossa qualidade de vida, melhor, de um País autônomo economicamente, a Educação, está que traz consigo o adjetivo Qualidade, porém é preciso repensar quais são os ideais norteadores de tal Educação.

Dentro desse redemoinho juntamente com educadores, há também universitários que naufragam em uma conexão ora real, ora virtual. Em meio a uma tempestade torrencial, predomina uma sensação de impotência engendrada por um mecanismo dissimulado, este que produz-reprodução, profissionais da Educação impregnados de um discurso politizante libertário aparente recheiam as entrelinhas com ideologias obsoletas e plenamente conservadoras em dretimento de uma gratificação que desqualifica paulatinamente sua identidade educacional.

Se a educação é realmente a redentora, tida como o ponto de mutação cultural, pelo menos na perspectiva de Mandela que nos adverte que “A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo.”. Máxima refletida e sinalizada por diversos pensadores-educadores que ao longo da formação humana são ignorados, como por exemplo, Friedrich Nietzsche.

Ao ler “Escritos sobre Educação.”, subentende-se o porquê das desconsiderações provenientes das corporações econômicas e paralelamente do Estado que suplantam a Educação. Creio que Nietzsche pode oxigenar relevantes contribuições para a reflexão atual em torno da educação, uma vez que, quão contemporâneas são as análises “sobre o futuro dos nossos estabelecimentos de ensino”.

Cabe aos universitários que em sua trajetória escolar cicatrizaram as memórias de seus educadores com uma ímpar inquietação cognitiva e comportamental significativas, manifestarem como dantes, suas experiências obtidas em sala de aula, contudo, vasto de referencial teórico para que possa mediar à política educacional vigente sem desconsiderar sua “leitura de mundo”, Paulo Freire, com isso haverá transformações no Sistema Educacional.

Aprender... Sim, mas como?

A pedagogia entre o dizer e o fazer: uma releitura no ato de educar contemporâneo. - propõe um ressignificar pedagógico por meio de uma pedagogia de valores, para isso, é vital re-ler o próprio posicionamento político e ideológico em um tempo que o sistema capitalista impõe múltiplas performances intelectuais, sua peculiaridade tem respaldo no paradigma Ciência e Tecnologia.

Ao avaliar a História da educação, pressupõe-se que todas às transformações sociais direta ou indiretamente se dão em paralelo com a educação vigente correspondente a periodização histórica, entretanto, não é sensato permitir focalizar somente nos aspectos exteriores a Educação, uma vez que, seus atores são também protagonistas de ideologias que descaracterizam a essência do educare. – do latim educare, educere – aquilo que vem de dentro; que propicia o desenvolvimento das faculdades.

A História da Educação Brasileira parece inaugurar o século XXI como o início de um tempo voltado à própria História da Educação do Brasil.

Sistema capitalista reorganizado no advento tecnológico

Graças à reorganização do sistema capitalista diante o big bang suscitado na junção entre Ciência e Tecnologia, que concebe e enfatiza um discurso maquiador sob uma Educação de qualidade, a sociedade como um todo fala de Educação de Qualidade, mas sobre quais parâmetros?

De fato a Educação atinge uma dimensão imensurável nas múltiplas linguagens midiáticas que propagam nos mais longínquos espaços habitados desse vasto Estado Brasileiro, em exceção os lugarejos ainda não potencializados sob uma expectativa político-econômica.

Diante de substancial relevância envolta da Educação, alça-se um rótulo dissimulado por uma ideologia esperançosa e ao mesmo tempo redentora, capaz de cegar a racionalidade humana e amputar a sabedoria popular, isso desconfigura não somente a concepção de edurece, assim como a práxis e formação de novos intelectuais.

É de suma importância ressaltar também as dissonâncias individuais e a hiperespecialização de profissionais como um todo e sua pós-formação que se alocam como quebra-cabeça.

Wellington Bernardino Parreiras

Idealizado por Wellington Bernardino Parreiras, graduando o 6° período em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas. Contatos: e-mail: well.bernardino@yahoo.com.br ou wellbernardino@gmail.com - Cel. (31) - 9851-4113 ou 8703-4100 .

Boaventura Sousa Santos e Paula Menezes - Sinpro Minas

Epistemologias do Sul - O papel dos Movimentos Sociais na Produção de Saberes


O sociólogo Boaventura principia seu diálogo com as seguintes reflexões: “hoje é difícil imaginar o fim do capitalismo, mas é igualmente difícil imaginar que não tenha fim.”, “a teoria crítica é derivativa, adjetiva, não há substantivos e reafirma (reinventa) os conceitos dominantes.”


Um convite a repensar...


A repensar o Brasil por meio de releituras sociais produzidas e reproduzidas, inventadas e reinventadas ao longo da formação social em que os excluídos às margens do construto do dogma político-econômico não foram incluídos enquanto parte significativa do processo constitutivo, pelo menos no que diz respeito às mesmas condições dignas de vida, com os mesmos direitos presentes na Constituição do Estado Brasileiro.


Boaventura fez alusão ao magnânimo pensador Brasileiro Milton Santos, este que é uma referencia substancial dos excluídos, suas contribuições significativas a respeito de uma nova globalização possível dialogam com as contribuições de Paulo Freire, Leonardo Boff, grandes pensadores Brasileiros que ensignaram e ensignam nas entrelinhas da historicidade dos excluídos, bem como as reflexões que iniciam o diálogo de Boaventura e da antropóloga de Moçambique Paula Menezes.


Boaventura nos contempla em sua obra Epistemologias do Sul - O papel dos Movimentos Sociais na Produção de Saberes – rico em artigos que problematizam o monopólio do conhecimento na modernidade que se estende e promove aparentemente uma nova era e aponta para a necessidade da democratização dos saberes.


A justaposição entre Ciências e Tecnologia ofusca a racionalidade humana em função do distanciamento entre o homo sapiens sapiens e o tecnológico-homo.


Bem ressaltado pelos cientistas Boaventura e Paula Menezes sobre a questão dos conceitos, percebe-se que há um distanciamento entre as teorias e as práticas que desconceitualiza o sentido da palavra conceito, seu significado sofrera mutabilidade ao passo que o homem e o meio se transformavam. É possível no processo de transformação conceitual perder-se a gênese do conceito ou pelo menos o que o engendrara no processo constitutivo dos sentidos e significados no qual o homem vêm atribuindo em sua formação humana?


Entre os gregos combinar os termos téchne (arte, destreza) e logos (palavra) orientava o discurso sobre o sentido e a finalidade das artes - técnica e arte no mundo grego possuíam apenas uma pequena distinção, a téchne não era uma habilidade qualquer e requeria o uso de certas regras. Heródoto, o primeiro a definir o termo téchne, apresenta-o como um "saber fazer de forma eficaz" e, segundo Platão, seu sentido diz respeito à "realização material e concreta de algo". A natureza inteligente do homem permite-lhe transformar pela téchne a realidade natural em uma realidade artificial com a finalidade de sua subsistência e proteção. Conforme Aristóteles, a téchne é superior à experiência, mas inferior ao raciocínio. Entretanto demanda este último. Em relação ao conhecimento, enquanto a epistéme era para os gregos um conhecimento teórico a téchne era um conhecimento prático, com vistas a um objetivo concreto.


É possível repensar a utilização em separado da epistéme e da téchne de modo a lhe integrarem e interdisciplinarem para que haja uma dialética do esclarecimento condizente com o conceito de Estado Democrático de Direito Social?


Inicialmente, o conceito de Estado Democrático de Direito Social deve ser entendido como uma estrutura jurídica e política, e como uma organização social e popular, em que os direitos sociais e trabalhistas seriam tratados como direitos fundamentais. Assim, vale dizer, os direitos sociais encontrar-se-iam sob a guarda de garantias institucionais que os defendessem do assédio privatista do capitalismo e suas dissimuladas performances neo-capitalistas presentes na culta de consumo em massa.


A antropóloga Paula Menezes de Moçambique brilhantemente nos convida a “trabalhar com e não sobre”, seu português colore o Teatro Granada do Minascentro na noite de 04 de agosto de 2009 ao proferir poeticamente que “formamos conformistas nas universidades, é necessário formar rebeldes competentes”, enfatiza que “é necessário contextualizar experiências”, “da valorização das línguas não coloniais que são reconhecidas constitucionalmente” e “que o capitalismo elege certos conhecimentos como oficiais e desconsidera o valor dos outros que são considerados obscurantismo, ritualísticos, religião e etc”.


Belo Horizonte em sua noite ímpar consubstancia-se de beleza e encantamentos, os excluídos são sentidos graças a sensibilidade de Cientistas Sociais que traz à luz da racionalidade das Ciências, um tempo do ser, este que há muito desconstitui-se em função do ter absolutista e efêmero.


Em um momento sublime as palavras Epistemologias do Sul me convidam a apreender os sentidos e significados da noite e uma correlação com o cotidiano e o afã da sobrevivência da subsistência dos andarilhos, dos sem direitos ao teto, dos sem direito a permanência a escola e a uma Educação, dos sem direito ao lazer, dos sem direito ao alimento, dos sem direito a saúde, no entanto, plenos de utopias e de um esperançar Freireano, não só me faz sentir como também me faz enquanto aprendiz literário, arriscar uma poesia.



Ei, psiu temos logia!


Nosso cio da erra

Ressoa das cantigas

Bem sentidas no ar

Além mar

Entre as serras de Beagá


Sob o sol do equador

Nas mãos do lavrador

Flori calo sonhador


Dos negros o suor

Sacia a sede de amor

De um ideário silenciado

Pulsar a-lado


Ei, psiu temos logia!


Nos rituais plantios

Plenos de significados e sentidos

Movimentos do alimento


Do manancial brota o fruto

À margem do futuro

O presente eterno

Do Espírito fraterno


Da terra somos semente

À terra retroalimentamos

Não como gente e sim como ente


Wellington Bernardino Parreiras

Mineirim das Gerais

04/08/2009

20:45

30 de jul. de 2009

Inclusão nas Escolas: Uma questão de que?

Parecer indica escola comum a deficientes

Folha de S. Paulo – 27/07/2009


Um parecer do Conselho Nacional de Educação --ainda não homologado pelo MEC-- que interpreta como obrigatória a matrícula de alunos com deficiências em escolas comuns reacendeu no Brasil a polêmica sobre os limites da inclusão, opondo entidades de defesa de pessoas com deficiência.


O documento não tem força de lei, mas, caso homologado, servirá para orientar o MEC e os sistemas na interpretação da legislação já em vigor no país, especialmente no caso de distribuição de recursos do Fundeb (fundo de financiamento da educação básica).


O parecer reforça a posição da Secretaria de Educação Especial do MEC que, apoiada por entidades, entende ser dever de pais e governo garantir matrícula de crianças deficientes em escolas comuns. O atendimento em especiais seria complementar, no contraturno, e não substituiria o da rede regular.


A Federação Nacional das Apaes divulgou na semana passada nota de repúdio ao parecer, dizendo que ele extrapola a legislação em vigor e que as escolas públicas ainda não estão preparadas para receber todos os alunos com deficiência.


O documento diz ainda que a Secretaria de Educação Especial do MEC agiu de forma "oportunista e tendenciosa" e que seu objetivo seria extinguir as escolas especiais.

Em resposta, a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down fez abaixo assinado de apoio à resolução.


Um dos argumentos é que, sob o pretexto de que as escolas públicas não estão preparadas, a matrícula em escolas especiais reforça a segregação e adia o processo de inclusão dos deficientes em classes regulares.

Inclusão obrigatória


Pressionada pelas Apaes e outras entidades, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados pediu ao ministro Fernando Haddad que não homologasse o parecer.

"Somos a favor da inclusão, mas não pode ser obrigatória e do dia para a noite. Nem todas as famílias concordam e há casos de deficientes intelectuais severos que, quando incluídos na escola comum, são prejudicados em seu desenvolvimento", afirma o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG), presidente da Federação Nacional das Apaes.

"Há muito a avançar no atendimento na rede pública, mas estamos melhorando e cabe à sociedade cobrar mais. O parecer apenas reforça um direito inquestionável, que está na Constituição e na convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência", diz Claudia Grabois, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

À Folha, o ministro Fernando Haddad afirmou que ainda não examinou o parecer, mas que não o homologará se entender que há conflito com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e com o decreto 6.571, de 2008, que trata do atendimento e financiamento da educação especial. "Estamos investindo neste ano R$ 200 milhões para preparar as escolas para receber esses estudantes", disse ele.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u600790.shtml

13 de jul. de 2009

Pensar Educação Pensar o Brasil leva discussão sobre psicologia política para a rádio UFMG Educativa

segunda-feira, 13 de julho de 2009, às 9h50

Direitos Humanos, cidadania GLBT e psicologia política serão os temas da discussão central do programa Pensar Educação Pensar o Brasil desta segunda feira, 13. A professora Cláudia Mayorga, do Departamento de Psicologia da UFMG e coordenadora do programa Conexões de Saberes, é a convidada da rádio UFMG Educativa para debater a temática.

Além da entrevista, o programa também conta com agenda cultural, música e sorteio de brindes.

Pensar Educação Pensar o Brasil vai ao ar às segundas-feiras, às 20h, e faz parte do projeto homônimo da Faculdade de Educação da UFMG. Outras informações sobre as atividades desenvolvidas podem ser encontradas no site www.fae.ufmg.br/pensareducacao.

A UFMG Educativa pode ser ouvida pela freqüência 104,5 FM ou pela internet no endereço www.ufmg.br/online/radio.

6 de jul. de 2009

Paulo Freire

ANÇÃO ÓBVIA

Paulo Freire

“Escolhi a sombra de uma árvore para meditar
no muito que podia fazer enquanto te esperava
quem espera na pura esperança
vive um tempo de espera qualquer.


Por isso enquanto te espero trabalharei nos campos
e dialogarei com homens, mulheres e crianças
minhas mãos ficarão calosas
meus pés aprenderão os mistérios dos caminhos
meu corpo será queimado pelo sol
meus olhos verão o que nunca tinham visto
meus ouvidos escutarão ruídos antes despercebidos
na difusa sonoridade de cada dia.


Desconfiarei daqueles
que venham me dizer à sombra daquela árvore,
prevenidos que é perigoso esperar
da forma que espero
que é perigoso caminhar
que é perigoso falar...
porque eles rechaçam a alegria de tua chegada.


Desconfiarei também daqueles
que venham me dizer à sombra desta árvore,
que tu já chegaste porque estes que te anunciam
ingenuamente antes te denunciavam.


Esperarei por ti como o jardineiro
que prepara o jardim para a rosa que se abrirá na primavera”

15 de jun. de 2009

TRABALHO Projeto de Chico Lopes cria profissão de educador social no Brasil

Sexta-feira, 5 de junho de 2009

Projeto de lei apresentado esta semana pelo deputado federal Chico Lopes (PCdoB) estabelece a criação da profissão de educador social no Brasil. A profissão possui profundo caráter social e engloba os profissionais envolvidos em atividades educativas fora do âmbito escolar tradicional, beneficiando, por exemplo, pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade social, violência e exploração física ou psicológica. "Uma vez que a o projeto se transforme em lei, haverá um grande e concreto benefício para milhares de brasileiros que já atuam como educadores sociais e passarão a ter sua profissão reconhecida formalmente", destaca Chico Lopes.

Entre outras atividades em que podem atuar os educadores sociais, estão a preservação cultural e promoção de povos e comunidades, a defesa de segmentos sociais prejudicados pela exclusão social (mulheres, crianças, adolescentes, negros, indígenas e homossexuais), a realização de atividades sócio-educativas, em regime fechado, semiliberdade e meio aberto e a realização de programas e projetos educativos destinados à população carcerária.

Outras frentes de atuação são o apoio a pessoas portadoras de necessidades especiais, o enfrentamento à dependência de drogas, atividades sócio educativas para terceira idade, promoção da educação ambiental e da cidadania, da arte-educação, de manifestações folclóricas e culturais, além do trabalho em associações comunitárias e conselhos tutelares.

Pelo projeto de lei apresentado por Chico Lopes, o Ministério da Educação (MEC) passará a ser responsável pela elaboração e regulamentação da Política Nacional de Formação em Educação Social. O nível de escolarização mínima para o educador social será o Ensino Médio.

O projeto prevê ainda que os governos federal, estaduais e municipais adequem para a denominação de "educador ou educadora social” os cargos atualmente ocupados por profissionais com esse campo de atuação, criando os respectivos Planos de Cargos e Carreiras.

Justificativa

Justificando a apresentação do projeto, Chico Lopes chama atenção para a necessidade de reconhecimento formal desses importantes profissionais, cuja atuação já encontra citação legal desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Outros marcos na luta pela regulamentação da profissão foram o XVI Congresso Internacional de Educadores Sociais, realizado em 2005, em Montevidéu, no Uruguai, e os Encontros Estaduais de Educadores Sociais promovidos em vários estados brasileiros.

Entre outros países que participam de um movimento internacional pelo reconhecimento da profissão estão nações como Alemanha, França, Canadá, Holanda, Itália e Suíça. Outro dado relevante é a abertura de concursos públicos para provimento de cargos de educadores e educadoras sociais, que já vêm acontecendo, em pelo menos 100 municípios de 21 Estados no Brasil.

"A criação da profissão de Educador e Educadora Social, além de valorizar estes agentes que tanto contribuem para o enfrentamento da dívida social brasileira, pode suscitar importantes debates acerca da educação no seu sentido mais pleno, com a abrangência que lhe dá o Artigo 1º da LDB, atendendo a necessidades sociais de nosso tempo", reforça Chico Lopes.

Fonte: Ass. Imprensa - Dep. Fed. Chico Lopes - PCdoB-CE

1 de jun. de 2009

A teoria defronte a prática - Uma oportunidade à práxis

Diálogos via MSN

Universitária diz:

Olá como vai?

Também terminei o meu estágio semana passada


Reinventar o Mundo é mudar nós mesmos! Mineirim das Gerais diz:


Bem, minha amiga!


Universitária diz:


Fiz no São Rafael

De todos os períodos em que fizemos estágio não tinha feito lá

Gostei mas tem casos que é de chorar

A educação precisa de uma grande transformação

Mas não sei ao certo o que fazer


Reinventar o Mundo é mudar nós mesmos! Mineirim das Gerais diz:


Jovem Pedagoga,


Acredito que você saiba sim o que tem que ser feito, sua formação lhe habilita para diagnosticar, intervir, orientar e gerir, porém, sozinha é muito difícil e impossível, é preciso ter como parceiros as pessoas envolta do processo educativo, os atores educacionais diretos e indiretos, ou seja, professores, educadores, educandos e, evidentemente da comunidade local. Enfim uma gestão democrática é uma proposta pertinente, entretanto, todos devem ter consciência de seus papéis sociais e das colaborações dos mesmos.


A compreendo, a Educação só existe para os ricos, a nossa formação é mínima e o pior, é uma educação para o trabalho.


Minha querida, mesmo sabendo disto a elite e a massa se encontram imersos em um vulcão a entrar em erupção, ao qual sua repercussão irá afetar a todos, digo mais, já é um fato consumado, mas fingimos que não é conosco, pelo menos isso é uma resposta visível que diagnosticamos na conduta de políticos, empresários, professores, educadores, gestores, pais e até estudantes e o pior, universitários.



Tudo parece brincadeira, cada qual em seu quadrado, veja que a música da periferia mais uma vez nos traz à luz da racionalidade uma verdade incontestável, de fato cada qual está centrado em seu egocentrismo.


Infelizmente a conexão caiu, mas com certeza iremos retomar a nossa conversa.

Namastê! O Deus que há em mim, saúda o Deus que há em você!

Meus queridos(as)


Saúdo a todos com a mesma benevolência transcendente do límpido coração de uma criança, ainda que a mesma esteja adormecida em vosso interior.



Sou Mineirim de alma e Espírito, meu nome é Wellington, tenho 35 anos e um lindo filho de 14 anos que se chama Kevin. Faço Pedagogia na Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais/UEMG e tenho o curso de Ciências Sociais como um sonho inacabado, sou apaixonado pela diversidade cultural, amo os animais, tenho um tiuzinho que se chama Nietzsche e uma tiuzinha chamada Hannah e confesso que me reestabeleço sempre apreciando a vitalidade e lealdade da natureza, com as artes de meus tiuzinhos e o amor infinitamente contido no ser de meu lindo filho.

Eis que nasce um novo tempo em nossas vidas, tempo de renascer, de refletir todo e qualquer ato consciente ou não. Há décadas, séculos e milênios o homem desbrava a própria essência em busca da perfeição, sua busca nos trouxe aspectos externos confortantes e ao mesmo tempo nos desconfortou ao passo que nos distanciou de nós mesmos e da vitalidade da Natureza.


Pedagogia para a Zoé, é uma proposta em que a sensibilidade ímpar de autores e autoras como: Milton Santos, Friedrich Nietzsche, Paulo Freire, Leonardo Boff, Emília Ferrero, Nelson Mandela,

Ruth Cardoso, Tião Rocha, Rubem Alves, José Pacheco e muitos que atuam silenciosamente em suas microregiões em seus anonimatos, possa suscitar e dar continuidade a canstrução de um Mundo melhor moldado pelo povo para que haja uma relação harmoniosa entre etnias, religiões, opções sexuais e etc.



Felicidades e um fraterno abraço em vossos corações!

Mineirim das Gerais



Wellington Bernardino



"A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo."

[ Nelson Mandela ]


"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

[ Nelson Mandela ]

Zoé que te quero vívida!

Zoeanos,

Zoé em grego significa Vida.

Entendemos em nossa racionalidade que há somente uma vida humana, não entrarei aqui em concepções religiosas, embora as respeite muito.

Quando penso em vida, apreendo toda sua essência palpável, tudo o que posso tocar e sentir, toda sua extensão sensível a minha faculdade de sentir emoções e de materializar de certa forma tais frequencias sensoriais por meio de linguagens e instrumentos concretos da racionalidade.

Por isso, convido a cada um para colaborar com uma formação social em que haja o pleno direito a diversidade cultural, sejamos construtores significantes de um Mundo melhor, substancialmente humano e fraterno.

Namastê!

Abraços fraternos

Wellington Bernardino Parreiras

31 de mai. de 2009

A'uwe . "Povo Indígena"



Fonte: http://www2.tvcultura.com.br/auwe/

A’Uwe faz da TV Cultura um canal de divulgação e de discussão das questões indígenas do país. No ar desde junho de 2008, o programa prestará homenagem especial neste mês de abril, o mês do índio: estréia nova fase repleta de novidades!

Apresentada por Marcos Palmeira, a série exibe documentários sobre as diversas tribos indígenas espalhadas pelo Brasil e, a partir deste mês, exibirá também documentários sobre povos nativos do mundo todo.


Domingo às 18h00 - 2º Exibição: Quartas-Feiras às 20h00

Sobre a Série

A'Uwe faz da TV Cultura um canal de divulgação e de discussão único na televisão brasileira totalmente dedicado a questões indígenas do país. No ar desde junho de 2008, o programa A'Uwe é apresentado pelo ator e produtor orgânico Marcos Palmeira e pretende atingir um público amplo e levantar o debate sobre temas atuais.
A partir de Abril de 2009, A'Uwe exibirá também documentários internacionais sobre povos nativos do mundo todo.
Realizados por documentaristas ou pelos próprios índios cada programa, além de nos aproximar das tradições, rituais, conflitos e histórias dos diferentes povos nativos do Brasil, agora também nos levará a diversas regiões do planeta Terra para conhecermos as culturas, as diferenças entre os países, as tradições e a maneira que os povos nativos encontram para sobreviver e preservar a riqueza de seus povos no mundo contemporâneo.
Em tempo: "A'Uwe" significa "povo indígena" em língua xavante.

Apresentação: Marcos Palmeira
Nascido no Rio de Janeiro, em 19 de agosto de 1963, Marcos Palmeira é ator (*). Participou de 28 longas e cinco curtas-metragens no cinema; 14 novelas e cinco minisséries na televisão; e 17 peças de teatro - trabalhos que lhe renderam sete premiações. Além do trabalho artístico, Marcos Palmeira também é empresário do setor agrícola focado no cultivo de alimentos orgânicos.

MEC pedirá obrigatoriedade de gradução superior para todos os professores.

Radio Alvorada - 28/05/2009

O Ministério da Educação vai apresentar um projeto de lei ao Congresso Nacional que obriga a graduação superior para todos os professores. Segundo a proposta, para dar aula nos anos iniciais do ensino fundamental, de primeira a quarta série, será necessário ter no mínimo o curso superior de licenciatura. Para os professores da educação infantil, não haverá mudança. Será exigido apenas o ensino médio. De acordo com o ministro Fernando Haddad, o projeto também prevê uma nota mínima no Enem para o ingresso nos cursos de graduação para formação de professores.


http://www.alvoradafm.com.br/Cmi/Pagina.aspx?743

Reflexões sobre Historia da Educação no Brasil, Déficit Educacional e Políticas Educacionais

“Um dia virá em que só se terá um único pensamento: a educação”
(Nietzsche, F. Fragmento Póstumo, 1875).


Pensar o déficit educacional sem considerar as variáveis é um tanto quanto irresponsável, pelo menos por parte dos representantes diretos do sistema educacional e das Políticas Educacionais no Brasil.


Não é possível conceber que a Educação Infantil seja responsabilidade de pessoas sem a mínima formação educacional conceitual em que os sujeitos da educação tenham como prioridade uma formação humana digna de profissionais habilitados segundo às necessidades exigidas na Educação Infantil.


A desvalorização da Educação no Brasil se inicia justamente nos primórdios da Educação, os demais níveis e modalidades de ensinos só são passíveis de investimentos, ainda que ínfimos, em função de uma cultura mercadológica do sistema capitalista.


A História da Educação no Brasil perpassou e transcorre por uma regência em que pondera os cifrões, as notas musicais determinam as escalas de investimentos, tratar de Educação, deve ser sem sombra de duvidas, averiguar se haverá um retorno significativo para sistema capitalista.


Tal ordenamento se dá em comunhão com o dogma da política-econômica apresentada por Nietzsche em seu brilhante Escritos sobre Educação. Creio que Nietzsche pode aportar importantes contribuições para o debate atual em torno da educação.


É no fazer políticas que as decisões são valoradas em conformidade às conveniências assertivas que assegurem a liquidez desenvolvimentista, não é qualquer Educação que é digna de investimentos, algumas são substancialmente gastos insignificantes, a estas só resta determinar que tipo e até que ponto se deve gastar, em contrapartida há outras políticas que favorecem a Educação desde que corresponde à fluidez do bom retorno monetário, aí sim, todo investimento possível deve ser empreendido.


É perceptível na historicidade da Educação no Brasil que o Estado enquanto fantoche, apenas maqueia politicamente o investimento da Educação. Entendendo a Educação como uma coisa só, a educação que se inicia na educação infantil não é uma educação-mirim, o conhecimento não se dá em separado, Educação é Educação, no entanto, sua gradatividade se dá em função de um pensamento cartesiano, este que separa em níveis e subníveis o conhecimento.


Não se educa para atravessar uma avenida apenas olhando para um só sentido e tampouco para olhar apenas o sinal verde, pelo menos no Brasil e em especial em Belo Horizonte, o pedestre que confia sua segurança a um sinal verde de pedestre, põe sua vida em risco, uma vez que faz necessário olhar não só o sinal de pedestre verde, bem como olhar para o motorista que se encontra em um veículo motorizado.


Se um sujeito é educado para atravessar uma avenida como Amazonas ou Afonso Pena sem uma compreensão do todo e de suas partes constitutivas, fatalmente morrerá em sua primeira tentativa de atravessar a avenida.


Outra questão inadmissível é a diferença entre salários dos profissionais da Educação no Brasil, acredito que o valor deva ter um patamar igual, só havendo diferenciação se o profissional for dotado de títulos e em especial for um profissional colaborador de projetos educacionais em sua comunidade escolar e no entorno da Escola.


Mas enquanto o Estado-fantoche estiver a serviço dos cifrões do sistema capitalista e a Ciência ainda permanecer no paradigma cartesiano, mais séculos e milênios vindouros passaram a passados e a Educação se encontrará em idêntica situação no Brasil.


Wellington Bernardino Parreiras

Graduando em Pedagogia pela FaE/CBH/UEMG



Belo Horizonte, 30 de junho de 2009.


30 de mai. de 2009

Educação e tecnologia

JORNAL VIRTUAL PROFISSĂO MESTRE
Profissăo Mestre – Ano 7 Nº 119 – 29/05/2009

Educação e tecnologia

Uma gama de informações e notícias nos é passada todos os dias sobre vários temas. Algumas nos dizem respeito e outras, que nada têm a ver conosco, na maioria das vezes, nem as registramos porque não nos sensibilizou ou porque é de pouca importância para o nosso dia-a-dia.

Tenho observado, no entanto, que fatos novos passaram a fazer parte do nosso cotidiano. Notícias a respeito do avanço tecnológico em diversos segmentos, das novas tecnologias de ponta na indústria, no comércio e na área da saúde. Chegam-nos, também, informações a respeito dos avanços na informática, na cinemática, nas transmissões de dados via satélite e por aí afora.

Chego a pensar que Peter F. Drucker, em seu livro “Uma era de Descontinuidade”, editado no Brasil em 1976, estava certo com relação ao futuro e as mudanças que estariam por acontecer e, sobretudo, no conceito das relações sociais.

Mas uma coisa me chamou a atenção neste cenário e que também a ele não passou despercebido; se estamos vivendo a era do conhecimento e da informação, quando é que a tecnologia vai chegar à educação?

Passam-se os anos e o cenário que vemos na maioria das escolas é o mesmo – um quadro negro, uma caixa de giz, um apagador, um (a) professor(a), um armário trancado com chave repleto de curiosidades, alunos sentados em fila, um atrás do outro, e um regime autoritário que inibe as melhores ações tanto de professores como de alunos.

Felizmente, somos sabedores da existência de modelos mais avançados em determinados níveis da educação, principalmente no ensino superior, que projeta e alavanca o conhecimento de maneira dinâmica, numa perfeita simbiose de tecnologia e informação, com vistas ao crescimento do ser humano, atravessando fronteiras.

Refiro-me ao ensino a distância, onde a tecnologia está associada às novas técnicas metodológicas de ensino, com resultados surpreendentes. Na maioria dos casos, os alunos assistem às aulas numa sala beneficiando-se de equipamentos e sistemas modernos de comunicação à distância, absorvendo conhecimentos de profissionais de renome internacional, altamente capacitados e experientes no mercado de trabalho a um custo relativamente baixo, se comparado ao sistema convencional que exigiria um dispêndio muito maior de parte da instituição de ensino e do aluno, por conseguinte.

O modelo educacional ainda vigente e aceito pela maioria das pessoas é o da presença física do educador numa sala de aula, com guarda-pó, giz e apagador. Já o formato e a metodologia de ensino adotado por esta nova onda na educação nos mostra uma mudança há muito desejada, pois já estamos vivendo o futuro da era “Flash Gordon” onde a teleconferência é uma realidade, quando aproxima executivos de diferentes partes do mundo, quando um médico assiste a uma cirurgia de cérebro ocorrendo do outro lado do planeta, em tempo real, e quando um professor discute conceitos sobre administração, matemática ou robótica de qualquer lugar do mundo, com a mesma qualidade, competência e sabedoria.

Não podemos fechar os olhos para o avanço da tecnologia e para as mudanças que já estão acontecendo ao nosso redor. O ensino à distância é uma realidade incontestável, como falar ao celular, ouvir música e enviar foto através de um único aparelho, além de ser uma excelente opção para aqueles que buscam o conhecimento com menor custo e qualidade.

Mauricio Campos de Menezes – Professor, especialista em Auditoria e em Administração Financeira – diretor do Centro de Ensino e Aperfeiçoamento para Empreendedores - CENAEMP - Rondonópolis – Contato: mauriciocmenezes@uol.com.br.


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Bom final de semana.

Priscila Conte