2 de nov. de 2011

Lula, os nordestinos, Wanessa e a Chola – Como o humor do CQC está desfigurando a face do Brasil



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Por Gustavo Castañon(*)
Qual a natureza do humor? Essa é uma pergunta filosófica profunda, mas sub-valorizada. Ninguém leva a sério o humor. Mas ele é muito importante. Primeiro porque dá imenso prazer. Segundo porque sabemos que é uma das chaves da saúde psicológica e mesmo social.
Eu não tenho uma boa hipótese sobre a natureza do humor. Mas acho que o que quer que ele seja, tem a ver com o amor. É assim que, ao relatar um acontecimento que te constrangeu ou enfureceu um dia, você ri e aceita, de outro ponto de vista, sua ridícula imperfeição ou destino. Ao pensar no que na vida real pareceria grotesco, você acha graça. É como se o riso fosse um acesso de aceitação instantânea do outro, do grotesco, do infortúnio.
O irmão Caim do humor é o deboche. O deboche tem a ver com o ódio. É difícil ver essa linha divisória. Mas ninguém que debocha ri de si mesmo, como ao contrário faz o humorista. Ele só escarnece da inferioridade presumida do outro. Ele se compraz com seu sofrimento e constrangimento, sua situação de fragilidade. Ele é sádico.
Acho que a primeira vez que ficou clara pra mim essa diferença foi numa viagem de ônibus pelo interior do Perú. Quando embarquei em Puno, um grupo de jovens argentinos subiu no ônibus quebrando as cadeiras que não reclinavam, e escarnecendo da miséria daquele país. No meio da noite, entrou uma nativa peruana no ônibus. Ela vinha de um dia de trabalho, com sua filhinha pequena debaixo do braço, suada e suja. Os argentinos passaram os vinte minutos seguintes escarnecendo da mulher, chamando-a de “Chola” (nome que os nativos se dão), suja, fedorenta, dizendo que o lugar dela era no porta malas e coisas do gênero. Ela não reagia. Eles riam, riam muito enquanto se drogavam e a maltratavam. Não adiantou nada eu e minha esposa enfrentá-los. Eles passaram a chutar nossas cadeiras e rir compulsivamente. Assim, o motorista finalmente parou o ônibus num posto policial pra deter aquela escória. E foi nesse momento, com a presença do policial, que ela pediu pra descer do ônibus e falou, baixinho: “Una Chola ya no puede más ni viajar con su hija en su país”. Naquele dia os opressores riram muito. Mas só eles. Aquilo não era humor.
Quem ri de tudo, inclusive do sofrimento humano? Não aquele já superado, mas o atual, em curso? Só as pessoas completamente desprovidas de valores e compaixão, que acham que nada tem importância, nada é digno de amor, nem um filho que se carrega no ventre.
E quem não ri de nada? O fundamentalista religioso ou político é uma pessoa séria. Ele condena à morte quem ri de Maomé. Ele nunca ri de nada nem de si mesmo. Um exemplo disso é o horrível movimento do ‘politicamente correto‘, que é só um nome politicamente correto para o fascismo. Sim, não rir de nada é um perigo. Foi por isso que, num primeiro momento, a maioria dos brasileiros recebeu com um certo sentido de libertação programas como o Pânico e o CQC.
Quem não queria ver celebridades constrangidas e políticos humilhados? Pouca gente. O “Pânico”, tenho que confessar, me rendeu no início algumas boas risadas. O CQC nunca achei engraçado, mas parecia relevante. Aquele “humor” importado da Argentina, baseado na agressão e humilhação (eventualmente de gente que parecia merecer), não me fazia rir.
Mas esse formato logo começou a incomodar. Lembro de quando foram escarnecer dos jogadores da seleção italiana que acabava de ser eliminada da Copa. Ouviram de Camoranesi uma resposta lacônica: “São todos putos, os brazucas. Como diz Maradona”. Alguma coisa estava muito errada. Ele estava mesmo falando de nós, brasileiros?
Começou a saltar aos olhos o vazio de grande parte das “matérias” do CQC (com a exceção de algumas denúncias relevantes), baseadas na humilhação pura de figuras públicas. Filhos bem alimentados e bem educados da elite paulistana humilhando alguns políticos corruptos sim, mas também políticos ignorantes, celebridades, cidadãos comuns.
O sucesso tornou-os ainda mais ousados. Principalmente Rafael Bastos. Ele, em nome da liberdade de expressão, começou a fazer “piada” com mulheres estupradas, órfãos no dia das mães e finalmente pedofilia. Ele podia tudo, afinal de contas, conta com uma poderosa rede de proteção social e é o homem “mais influente do Twitter”.
O “humor” do Pânico, CQC, Rafael Bastos e Danilo Gentili não difere em nada do processo de bullying que é tão combatido nas escolas. O sofrimento da vítima só compraz ao perverso. Exemplo típico de “bullying” televisivo era o quadro “sandálias da humildade”, que a atriz Carolina Dieckmann, com coragem e dignidade, enterrou. Hoje até acho uma pena, pois o Pânico tinha que estar agora atrás de Bastos, para fazê-lo calçá-las e pedir desculpas a Wanessa Camargo. Mas ele simplesmente não é capaz disso.
Só podia dar no que deu. Esses “humoristas” se tornaram porta vozes de uma parte da juventude brasileira de classe média alta que é terrivelmente egoísta e insensível. Gente que papagaia “corrupto”, “corrupto” mas não tem qualquer tipo de ativismo político ou social. Gente que usa as redes sociais para dizer que nordestino tem que ser afogado porque tira o seu lugar na universidade, que faz proselitismo do deboche e escarnece de graves doenças. Não a de Rafael Bastos, claro, mas do câncer de Lula, um homem que dedicou sua vida a lutar pelos humilhados e a tentar melhorar a vida dos outros.
O que há de comum entre Lula, Wanessa, os nordestinos do ENEM e a Chola, é que eles vêm de um estrato social diverso daquele desses jovens. Eles estão cruzando fronteiras que as pessoas de bem desse continente, como Lula, estão ajudando a apagar. Eles estão ocupando um espaço que esses adolescentes não se sentem capazes de ocupar por valor próprio.
Sou totalmente a favor da liberdade de expressão, e contra qualquer tipo de crime de opinião. É claro que liberdade de opinião não é liberdade de calúnia. As pessoas têm o direito de falar tudo o que querem. Mas tem também o dever de escutar tudo o que não querem. E democracia é ainda mais que isso. É se engajar na vida cotidiana para defender o que acha certo nos seus cinco metros de chão. Debochar, não é defender um ponto de vista. Debochar é ser o vilão que humilha o gordo na escola, o trabalhador no ponto de ônibus, a Chola em seu próprio país.
Esse humor importado está desfigurando o rosto do Brasil, do humor brasileiro, de nossa benevolência e cordialidade natural. E não para mudar as coisas, mas só para fazer dinheiro e rir da desgraça alheia. O nível de degradação moral em que estamos é realmente muito profundo. E para nossa sociedade ter alguma chance de sobrevivência, essas pessoas, que não parecem ter a capacidade de aprender a ser boas, têm ao menos que aprender a ter vergonha de serem más.
*Gustavo Arja Castañon é doutor em Psicologia e professor de Filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora. Colabora com o “Quem tem medo da democracia”, onde tem a coluna “Non abbiate paura“.

13 de out. de 2011

Dialogando com um adolescente criado com xodó e com alienação parental





Wellington: e aí, blz? 

Adolescente: vou indo...

Wellington: eu vou indo e voltando

Adolescente: fala meu idioma

Wellington Bernardino diz: Indo e vindo, ou seja, em movimentos, ainda que errando e refazendo, assim com o objetivo de acertar e colher bem as semeaduras...

Adolescente diz: nem começa

Wellington Bernardino diz (09:53): Quando se vai indo, só vai conforme a corrente, quando vai e volta, você faz algo além de aceitar os fatos e propõe construir seus objetivos pessoais, seus sonhos.

Adolescente: diz (09:53) : esquece vc n consegue fala meu idioma '-'

Wellington Bernardino diz : 

sério?
Você desiste fácil?

Adolescente diz (09:55) : i need block you again ?  '-'
(eu preciso bloquear de novo?)

Wellington Bernardino diz (09:54) : ñ se esforça pra estar melhor?

Adolescente diz (09:54)NEM COMEÇA    (escrito em caixa alta, letras em maiúsculo representa que estou gritando contigo)

Wellington Bernardino diz (09:54) 

cara, eu disse q faço algo acontecer

Adolescente diz (09:59)
n é q n entendi
n quero ler '-'

Adolescente:  saindo .. flw

Wellington Bernardino Parreiras
13/10/2011
10:00 

22 de set. de 2011

VIOLÊNCIA CONTRA EDUCADORES E CONTRA A EDUCAÇÃO


VIOLÊNCIA CONTRA EDUCADORES E CONTRA A EDUCAÇÃO

É hora de parar de olhar para o dedo e prestar atenção para onde a greve das/os professoras/res aponta.
Gilvander Moreira[1]

"Do rio que tudo arrasta, se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.” (Bertold Brecht)

A greve dos professores da Rede Estadual de Minas Gerais, como uma ocupação de propriedade que não cumpre a função social, revelou uma grande ferida: um problema social que com certeza não existiria se o povo mineiro tivesse recebido, historicamente falando, uma educação pública de qualidade.

Uma professora, cujo nome fictício é Maria (é melhor não citar o nome para evitar retaliação), escreveu-me dizendo:

“Tenho estado em sala de aula há 24 anos, desde 1987. Fui parar numa sala de aula da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais por amor à profissão e por incentivo salarial, pois quando comecei a lecionar, em 1987, o nosso Salário Base (vencimento básico) correspondia a três salários mínimos (hoje, R$1.635,00) para quem lecionava de 5ª à 8ª série, e cinco salários mínimos (hoje, R$2.725,00) para quem lecionava para o Ensino Médio. Tinha perspectiva de carreira profissional. Com o tempo, vi a nossa situação piorando ano a ano, suportável durante algum tempo, mas há 9 anos sinto-me no fundo do poço. Sou mãe e tenho dificuldades para manter as despesas da casa. Moro de aluguel, não consigo viajar de férias há uns seis anos, dependo de um Plano de Saúde que não funciona  (IPSEMG), gasto dinheiro com antidepressivos para conseguir trabalhar dois horários em condições que não carecem de serem descritas aqui. Sei que existem outras/os professoras/res em situações piores e me firmo nisso para não cair no desespero diante das consequências dessa nossa luta que é justíssima.”

Essa é a realidade da maioria esmagadora das/os professoras/res em Minas. É isso que sustenta a mais longa greve de Minas. Não é a direção do SINDUTE e alguns deputados, como alegam os que não ouvem os clamores ensurdecedores de milhares de professoras/res, como o descrito acima.

É insensatez o governador Antonio Anastasia, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Minas pensarem que vão resolver um grave problema social como o suscitado pela greve dos professores com repressão, com canetada judicial mandando voltar para a sala de aula, com propagandas mentirosas nas TVs (em horário nobre), jornais e Rádios. Injustiça como a que estamos vendo com os trabalhadores e com a própria educação em Minas não pode ser jogada para debaixo do tapete.

Aos que se vangloriam com a decisão do desembargador Roney Oliveira, do TJMG, “mandando” os professores voltarem para as salas de aula sem o atendimento das suas reivindicações, recordo o que disse Jean Jacques Rousseau: “As leis são sempre úteis aos que têm posses e nocivas aos que nada têm.”
A questão levantada pelos professores de Minas, em greve há 103 dias, é um grave problema social que se resolverá somente com política séria que passa necessariamente pelo respeito à Lei Federal 11.738/08, que prescreve Piso Salarial Nacional – vencimento básico, sem artifício de subsídio – de 1.187,00, segundo o MEC[2] e 1.591,00, segundo a CNTE[3].

É uma injustiça que clama aos céus o Governo de Minas (PSDB + DEM) pagar como vencimento básico somente 369,00 para professora de nível médio por 24 horas; somente 550,00 (quase 1 salário-mínimo) para professor/a que tem um curso universitário e só agora, pressionado, prometer pagar só 712,00 (só a partir de janeiro de 2012) para todos os níveis, inclusive para educador/a com mestrado e doutorado. Insistir em política de subsídio é continuar tratando a educação como mercadoria e matar a conta-gota a categoria dos professores já tão esfolada. Será que vão querer, em breve, privatizar também a educação de 1º e 2º graus?

Um provérbio chinês diz: “Quando alguém aponta, os sábios olham para onde o dedo aponta e os idiotas olham para o dedo”. As/os educadoras/res de Minas estão apontando para a necessidade e justeza de construirmos em Minas um sistema educacional público de qualidade. Isso é cultivar o infinito potencial de humanidade com o qual todo ser humano chega à nossa única casa comum: o planeta Terra. Mas, tristemente, muitos só vêem o dedo dos professores: os estudantes de hoje sem aula. E os milhões de estudantes de agora em diante, poderão ser alijados do direito a uma educação pública e de qualidade?

Às/aos professoras/res que não estão participando da greve e a todas as pessoas que não estão ajudando na luta justa dos professores de Minas, em greve, quero recordar o que nos ensinou Bertold Brecht:
Primeiro levaram os negros. Mas não me importei com isso. Eu não era negro. Em seguida levaram alguns operários. Mas não me importei com isso. Eu também não era operário. Depois prenderam os miseráveis. Mas não me importei com isso, porque eu não era miserável. Depois agarraram uns desempregados. Mas como tenho meu emprego. Também não me importei. Agora estão me levando. Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo.” Afinal, a colheita sendo boa ou ruim, entre todas/os será dividida.

Dispõe o artigo 205 da Constituição de 1988 que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Como a educação, nos termos da Constituição Federal, deve ser promovida e incentivada visando o pleno desenvolvimento da pessoa, não pode um/a professor/a, conforme o relato acima calar-se diante de tanta injustiça do Estado no trato com a educação. Educa-se com o testemunho, com a ação. Professor/a que está na rua, exerce e ensina cidadania, reivindica a efetivação de direito social, fundamental. Luta por um novo sistema educacional que passa pela valorização justa de cada profissional da educação.

Ao fazer greve, os professores não estão sendo violentos, mas estão lutando pela superação de uma violência que os atinge cotidianamente. Violentos estão sendo o governo, o poder judiciário e o capitalismo que impõem um peso tremendo nas costas das/os educadoras/res e não reconhece o imprescindível papel que elas/es cumprem neste país.

Belo Horizonte, MG, Brasil, 18 de setembro de 2011



[1] Frei e Padre Carmelita, mestre em Exegese Bíblica/Ciências Bíblicas, professor de Teologia Bíblica, assessor da CPT, CEBI, CEBs, SAB e Via Campesina; e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.brwww.gilvander.org.br – facebook: gilvander.moreira – www.twitter.com/gilvanderluis


[2] Ministério da Educação e Cultura.
[3] Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação.

Professores Brasileiros


Classe em separados atos políticos-ideológicos deslegitimam seu caráter social e moral. 

Muitos criticam negativamente os funks, mas não enxergam o quão espelham as múltiplas realidades provenientes de uma realidade absoluta que impera perversamente. 

Adoro o funk "dança do Quadrado", eis aí a máxima fora das Ciências, "cada um no seu quadrado". Para você ver, não há uma interlocução política-ideológica entre os professores das demais redes de ensino.

E para mim é uma classe de trabalhadores em maior quantidade de atores sociais, porém coexistem em separados. 

É triste. 

Utópico? 

Creio que não.


Abraços fraternos, Wellington Bernardino Parreiras



21 de set. de 2011

Em defesa dos Professores/Educadores de Minas Gerais




Abaixo-assinado solicitando a reconsideração da liminar do Sr. Desembargador Roney de Oliveira sobre a greve dos professores da rede estadual de Minas Gerais e de endosso da Carta Aberta do Prof. Luciano de Faria Fº

9 de set. de 2011

Mineiros fazendo humor, reflexos de humor sem ironia potencializadora


Mineiros fazendo humor, reflexos de humor sem ironia potencializadora

Vejo um talento humorístico, bacana, mas isso não mobiliza as partes diretamente envolvidas, fico a refletir quando de fato haverá campanha que envolva os maiores interessados - educandos, pai, mãe, responsáveis e a sociedade como um todo e principalmente os próprios professores e futuros professores que aproveitam para não fazer política-positiva quando ao invés de irem para a efervescência da Arena, assim como os recém-formados ou em formação que se manifestam as escondidas só para inglês ver, além de estarem esperando sua oportunidade de desapropriar o cargo alheio dos que se encontram de fato comprometidos com a causa?

Penso também quando é que todos os professores da rede municipal, estadual, federal e privado, irão de fato compreender que o problema da desvalorização de uma ou outra rede que se dá em tempos separados, corresponde a sua rede e a si próprio, - Educação e Professor que são ridicularizados e subvalorizados -?

Estou convicto de que o revezamento entre as mobilizações das redes educacionais indica a alienação política e ideológica de uma classe absurdamente inaceitável, estudamos para quê?

Para ficarmos cada qual em seu quadrado?

Para vexatoriamente se esconderem atrás de um ato discursivo que o supostamente isenta de uma co-responsabilidade da gestão pública?

Para legitimarmos a desvalorização profissional por meio das mídias, agências políticas, estudantes, pais, secretários de Secretaria de Educação, justamente por não ter autoridade política ideológica e propriedade da Legislação Educacional?

Para dar assistência técnica à má formação humana, social e profissional?

Se Monteiro Lobato fosse vivo faria do Jeca Tatu um Macunaíma da Educação no Brasil, quem sabe desse modo os gestores públicos teriam reluzidos os olhos com o ouro latente contido na Educação ou o diamante a lapidar que colocaria o País num Ranking de primeiro Mundo?

Wellington Bernardino Parreiras

09/09/2011

21:00


2 de set. de 2011

Omo cria prêmio nacional “Pelo Direito de Ser Criança” que incentiva o brincar

Omo cria prêmio nacional “Pelo Direito de Ser Criança” que incentiva o brincar

A marca Omo está ampliando seu programa para escolas públicas e privadas que estimulam o brincar e a aprendizagem pela experiência. A empresa transformou a premiação Pelo Direito de Ser Criança em um concurso nacional. Outra novidade é que, com esse prêmio, Omo contempla atividades das instituições que envolvam a garotada em ações ligadas à sustentatibilidade e ao contato com a natureza.

Esta é a terceira edição do programa. A expectativa é aumentar em 260% o número de inscrições em comparação a 2009, quando as candidatas ao prêmio se limitavam a instituições de São Paulo. Com as mudanças, o critério de avaliação levará em conta cinco pilares: o direito de aprender através de brinquedos não estruturados, o direito de viver o mundo através da experiência, o direito de estar em contato com a natureza, o direito de experimentar o cuidado com o planeta e com a sociedade e direito de vivenciar a cultura local. “Nosso objetivo é promover o debate e dar visibilidade às escolas que fazem um excelente trabalho nessa área. As boas experiências inspiram e promovem mudanças”, declarou Regina Camargo, gerente de marketing de Omo.

O programa Pelo Direito de Ser Criança é destinado aos profissionais de educação que atuam com crianças inscritas em instituições de educação infantil ou do ciclo 1 do Ensino Fundamental (nível 1). As escolas interessadas podem se inscrever no site do projeto http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/ até 1º de outubro. Os prêmios principais são parques modulares, feitos com materiais sustentáveis.

Fonte:MMonline


31 de ago. de 2011

Salão do Livro: A Arte de Contar Histórias com Rosana Mont’Alverne


Salão do Livro: A Arte de Contar Histórias com Rosana Mont’Alverne

Uma das características mais marcantes da programação do Salão do Livro Infantil e Juvenil de Minas Gerais é a camaradagem entre a contação de histórias e a literatura. E a Aletria não poderia ficar de fora, nem Rosana Mont`Alverne, responsável pelo curso que já ajudou Belo Horizonte a receber mais de 100 novos contadores de histórias. Nos dias 3 e 4 de setembro, o trabalho continua com a oficina “A Arte de Contar Histórias”, às 10:30.

Oficina

Na oficina “A Arte de Contar Histórias”, pais, educadores, bibliotecárias e pedagogos terão a oportunidade de aprender técnicas da narração oral. Rosana Mont`Alverne, Contadora de Histórias e Mestre em Educação pela UFMG passa por vários temas que permeiam a narração oral: os cinco sentidos e a construção da imaginação, histórico da arte narrativa, o repertório do contador de histórias, estrutura do conto tradicional, técnica vocal, memorização e a performance do narrador.

Inscrição:

Para se inscrever, os interessados devem ligar para: (31) 3241-2355 ou (31) 3241-2335. A taxa de inscrição para participar das oficinas de continuidade é de R$ 25,00 e deve ser paga na secretaria do evento, 30 minutos antes do início da mesma, no primeiro dia de realização da oficina. O aluno que obtiver 70% de presença receberá um certificado e o retorno da taxa paga em crédito para a compra de livros na feira do Salão do Livro Infantil e Juvenil de MG.

Oficina: “A Arte de Contar Histórias”
Com: Rosana Mont´Alverne
Datas: 03 e 04 de setembro de 2011
Horário: 10h30 às 13:30
Local: Salão do Livro Infantil e Juvenil de Minas Gerais - Sala de Oficinas. Serraria Souza Pinto: Av. Assis Chateaubriand, 809.
Publico/classificação: Acima de 18 anos (professores, bibliotecários, universitários, mediadores e interessados em multiplicar sua paixão pela leitura).

Sobre a atual vergonha de ser brasileiro

Reflexões Pátrias, quem se habilite?


Sobre a atual vergonha de ser brasileiro

.. uma nação encarcerada
que doa a chave ao carcereiro
para ficar na prisão.
Cada povo tem o governo que merece?
Ou cada povo
tem os ladrões a que enriquece?
Cada povo tem os ricos que o enobrecem?
Ou cada povo tem os pulhas
que o empobrecem?
o que somos afinal
Um país-pererê? folclórico? tropical?
misturando morte e carnaval?
Um povo de degradados?
Filhos de degredados
largados no litoral?
Um povo-macunaíma
sem caráter-nacional?
Espelho, espelho meu!
há um país mais perdido que o meu?
Espelho, espelho meu!
há um governo mais omisso que o meu?
Espelho, espelho meu!
há um povo mais passivo que o meu?
E o espelho respondeu
algo que se perdeu
entre o inferno que padeço
e o desencanto do céu.
A.R. Sant'Anna

ímpio - Tertúlia Pão de Queijo: ímpio


Tertúlia Pão de Queijo: ímpio:

ouço este silêncio de mãos postas
à espera de um ser que não existe
rezo uma oração (di/agnóstico)
a/teu coração - ó deus em riste

*

líria porto - araguari - mg
mora em belo horizonte

*

FALE/UFMG Mediação da leitura em bibliotecas universitárias: encontros e desencontros. Leonardo Vasconcelos Renault

Caro(a) colega,

Depois de iniciar as atividades do semestre com um bem-sucedido debate sobre práticas de leitura literária na escola e na família, a equipe do Fórum de Ensino de Leitura tem a satisfação de convidá-lo(a) para o próximo evento da programação. Confira e participe!

No dia 02 de setembro (sexta-feira), das 18 às 20 horas, na FALE/UFMG (sala 2005), o tema é Mediação da leitura em bibliotecas universitárias: encontros e desencontros. Leonardo Vasconcelos Renault, doutorando em Ciência da Informação pela UFMG e bibliotecário coordenador da Biblioteca da FACE/UFMG, discutirá o perfil, o papel e os desafios do bibliotecário, na perspectiva de um trabalho de mediação da leitura voltado para os letramentos informacional e acadêmico, visto como parte de um amplo processo educacional. Maria da Conceição Carvalho, doutora em Estudos Literários pela UFMG e professora da Escola de Ciência da Informação da UFMG, proporá reflexões sobre o perfil do estudante universitário brasileiro, focalizando a experiência prévia de leitura e letramento e as demandas do processo de formação profissional e humanística como aspectos centrais do contexto no qual o bibliotecário do setor acadêmico deve elaborar sentidos para sua atuação. Você é convidado a trazer para essa discussão suas vivências, observações e questões, a fim de construir junto conosco um evento ainda mais proveitoso e enriquecedor.

Os debates do Fórum seguem oferecendo ricas oportunidades de reflexão sobre as leituras necessárias a uma melhor compreensão do momento atual. Por isso, gostaríamos de contar com sua participação e sua valiosa ajuda na divulgação do evento. Sinta-se à vontade para reenviar esta mensagem.

Detalhes sobre os debates do Fórum:

- ENTRADA FRANCA; EMISSÃO DE CERTIFICADO; NÃO É NECESSÁRIO PRÉVIA INSCRIÇÃO.

- Programação na SMED/PBH: parceria com o Programa de Bibliotecas da Secretaria Municipal de Educação

LOCAL: anfiteatro da SMED/PBH — Rua Carangola, 288, subsolo, B. Santo Antônio

- Programação na FALE/UFMG: parceria com a Faculdade de Letras da UFMG

LOCAL: Faculdade de Letras da UFMG (Campus Pampulha), sala 2005

Para mais informações, acesse www.teiadetextos.com.br/.

Agradecemos-lhe a atenção e a colaboração e ficamos na expectativa de sua presença.

Cordialmente,
Anderson Higino

Associação Cultural Teia de Textos

Fórum de Ensino de Leitura

www.teiadetextos.com.br

Carolina Teixeira de Paula - Leila Cristina Barros

Coordenação do Programa de Bibliotecas

Secretaria Municipal de Educação – BH - Rua Carangola, 288, 8° andar, sala 827 –

Belo Horizonte/MG - 30.330-240 – Contato: (31) 3277-8582