18 de abr. de 2013

DESINTOXICANDO-SE DAS EMOÇÕES VENENOSAS




Nada novo apresentado, porém de suma importância a síntese cósmica do que nos tange o ser que potencialmente pode suscitar em algumas pessoas releituras significantes.


http://www.youtube.com/watch?v=gG75OPKc3-c&feature=share

17 de abr. de 2013

Daniela Longo Gargiulo - Professora do UniBH dissemina a responsabilidade social entre alunos


Professora do UniBH dissemina a responsabilidade social entre alunos

Reportagem publicada no Jornal O Tempo
A dedicação da bióloga e doutora em biologia celular Daniela Longo Gargiulo, de 36 anos, tem contagiado os alunos e funcionários do Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH). Há 11 anos, ela é professora da instituição nos cursos de medicina e fisioterapia e desenvolve trabalhos sociais com os alunos.
Daniela se orgulha do envolvimento dos alunos em campanhas como a de doação de sangue
Mais do que formar profissionais capacitados, Daniela se preocupa em ensinar aos alunos a olharem para o outro. “Os jovens de hoje são muito individualistas. Minha luta é para formar profissionais de saúde mais humanizados”, explica.
São várias as campanhas desenvolvidas nesses anos de profissão, entre elas a de doação de sangue e medula, visitas a hospitais, creches e asilos. “Sinto necessidade de retribuir o que me foi dado”. A professora afirma que os alunos precisam entender a importância de doar o dia de trabalho, tanto para quem recebe como para quem doa. la se preocupa em ensinar aos alunos a olharem para o outro. “Os jovens de hoje são muito individualistas. Minha luta é para formar profissionais de saúde mais humanizados”, explica.
Parceria
O Hemominas considera Daniela uma grande parceira. Desde 2006, a instituição realiza coletas de sangue e medula no Uni-BH. Maria Zélia Ottoni, assistente social do Hemoninas e responsável pelo agendamento de coletas externas, explica que Daniela delega as funções para os alunos, o que torna o trabalho mais valoroso. “Eles são responsáveis por divulgar o evento, conseguir os doadores e acompanhar a coleta”.
O Hospital da Baleia também é um grande parceiro. Daniela conta que, durante as visitas às crianças com câncer, o aprendizado chega a emocionar. “Oferecemos carinho e alegria, uma atitude simples que pode mudar a vida delas, e a nossa também”.
O que mais marca a vida de Daniela nestas ações sociais é a atitude dos alunos. “Muitos deles nunca tinham entrado em um ambiente carente, e essa é uma realidade que não podemos excluir”. A professora explica que essas visitas levam os alunos a uma realidade mais próxima da vivência médica. Transforma a noção que eles têm da vida e da profissão que escolheram. “Meu papel é multiplicar, pois, sozinhos, atingimos um grupo muito pequeno. E, juntos, com uma turma de 60 alunos, podemos muito mais”.
Daniela afirma que muitos estudantes escolhem a medicina pelo glamour, idealizando a profissão. “É preciso que cada futuro profissional da saúde entenda que, por trás de um caso clínico, existe uma pessoa”.
Carolina Tornovsky Bridi, de 22 anos, aluna do 2º período de medicina, já entendeu a lição e considera a professora Daniela um exemplo.
O voluntariado sempre esteve presente na vida de Carolina. “Mas era algo pequeno. Com a Daniela, tive a oportunidade de participar e me envolver com algo maior”.
A futura médica elogia o compromisso e a dedicação da professora, além da disposição para esclarecer todas as dúvidas. “A Daniela é uma excelente profissional, com muito conhecimento para nos passar. É uma pena termos poucas aulas com ela. Absorvemos o máximo, pois ela tem umcurrículo fantástico e boa didática”.
Futuro
O grande sonho de Daniela é ampliar as atividades. “Quero um casamento entre a pesquisa e o assistencialismo, duas coisas que amo muito”. Ela também sonha com o dia em que o conhecimento científico que está nos livros fique disponível a toda a população. “Acredito que sementes lançadas na hora certa fazem grande diferença na vida e no olhar para o outro”.
Apoio
Daniela está à frente de uma campanha para ajudar o pequeno Wendel, de 12 anos. Ele é paciente da clínica-escola do Uni-BH e tem distrofia muscular progressiva. A professora tem mobilizado os alunos e familiares para que a casa dele tenha acessibilidade.
Seis anos de convivência
Vidros doados para o banco de leite do Sofia Feldman
Marcos Antônio Ferreira Costa, de 49 anos, é técnico do Laboratório de Histologia e Citologia. Há seis anos, ele trabalha com Daniela. É com os olhos cheios de lágrimas, voz embargada e uma emoção e carinho visíveis que ele conta sobre sua parceria com a professora. “A Daniela faz a diferença, agregando o social ao acadêmico.
Marcos participa de todas as ações desenvolvidas pela professora. “Ela consegue envolver todo mundo, alunos e monitores”. Para o técnico, Daniela tem uma proteção divina, uma força de Deus que a leva a fazer sempre o bem. “Ela tem prazer em ajudar, e o trabalho social é a alegria dela”.
Marcos se emociona ao ver como essas visitas a creches, asilos e hospitais mexem com os alunos e os aproximam mais da realidade que vão enfrentar depois de formados. “Ela luta para formar profissionais responsáveis, que sabem interagir com o paciente, com solidariedade e amor”.
Possibilitando o aprendizado
Regina Dornelas Costa, de 32 anos, cursa o 7º período de fisioterapia. Entre os alunos, ela é conhecida como a sombra de Daniela. A estudante tem uma deficiência visual e conta que o apoio da professora foi fundamental na sua vida acadêmica. “As aulas de citologia e histologia são em microscópios, e eu não conseguia ver as peças. A Daniela desenhou e mandou fazer maquetes de biscuit para mim”, afirma, agradecida.
Todos os trabalhos sociais da professora são acompanhados por Regina. “Daniela se envolve de corpo e alma com os trabalhos sociais”. Regina explica que a professora vê no trabalho social um alimento para sua alma. “É incrível ver como ela fica mais feliz do que quem recebe sua ajuda”, revela, toda emocionada.
A estudante também ressalta o fato de muitos alunos pensarem apenas em notas. “O trabalho da Daniela abre o mundo para além da faculdade. O tanto que ela acrescenta na nossa formação vale mais do que muitos livros”.