15 de nov. de 2012

A Arca de Noé Em Pleno Século XXI: Uma Alusão Simbólica Sobre Uma Perspectiva Política às Margens do terceiro Milênio


A Arca de Noé Em Pleno Século XXI: Uma Alusão Simbólica Sobre Uma Perspectiva Política às Margens do terceiro Milênio

Wellington Bernardino Parreiras
15/11/2012
22:08

Eu ia comentar, mas nem carece de reflexões morais aprofundadas, apenas tomou belo-horizontinos?



Eis de chegar um dia em que políticos corruptos, empresários corruptos, elite ignóbil e corrupta e porque não certos cidadãos de conscientização política que em sua vida esquivam-se moralmente infringindo o espírito de eticidade em detrimento de seus interesses assistidos infimamente - divisão de classes que reivindicam seus nobres direitos em separados -, estarão todos reunidos em mesma proporção e intensidade de indignidade, realidade está que suprimi e suplantam muitos trabalhadores brasileirinhos...

Brasileirinhos por mais que naufragados em suas ignorâncias há muito impostas, assim como o modelo de campanha eleitoral Brasileira que ainda não maturou plenamente visto tempos passados, politicamente encontram-se náufragos graças as campanhas eleitorais medíocres que persistem nos impor uma acirrada disputa Política consubstanciada de complexidade existencialista em mãos, melhor, destinadas simplesmente a dois partidos fortemente plenos de competências e habilidades segundo o poder midiático que apadrinham ou são apadrinhados pelo bote salva vidas.

Entretanto brasileirinhos de terras estrangeiras, não arregimentará em pleno século XXI uma nova aurora como consta na passagem da Arca de Noé, mirem vossas perspicazes regidas pelo orgulho e egoísmo de suas condutas de espertalhões, atentem-se há muito já nos desvelam o quão são aberrações e vislumbrem as realidades sociais e socioambientais catastróficas, sem mensurar o esteio do que nos configura enquanto seres vivos distintos e co-autores de sua própria evolução biológica, psicológica, moral, espiritual, intelectual e emotiva, o caos que nos principia já nos é erva daninha desde remotos tempos, contudo somente agora que tomamos consciência moral vivaz com probabilidade de regeneração.




Voz dos sem vozes em dois gêneros musicais: * Bezerra da Silva "Vai onde a coruja dorme" * João Bosco "O ronco da cuíca"



Voz dos sem vozes em dois gêneros musicais: 

* Bezerra da Silva "Vai onde a coruja dorme"  * João Bosco "O ronco da cuíca"


Wellington Bernardino Parreiras
15/11/2012
00:18


Sempre que visitava cidades históricas embelezadas pelas cristalizações do suor dos escravos, miravam meus sentimentos sobre as figuras em paisagens disformes, porém tecidas fidedignamente pelos entrelaçados rearranjos civilizacionais que a conta-gotas extraiam matérias-primas: suores, dores, sangues sonhos, saudades, liberdade e autenticidade.

Sentia como sinto o peso que pesa a pena do tinteiro sobre os espíritos ditos inferiores, não dos ditos senhoris que ambicionavam por séculos tesouros sem se quer sondar se pesavam as ideias do abstrato, envoltos do reluzir e em ouro, o diamante negro e os indígenas, porém em natureza latente não se lapida. Graças devemos os não registros da diversidade de violências para além de chibatadas aos doutos que em posse da racionalidade opressora e das artimanhas tecnológicas que há muito desintegrara o sentido natural do opressor, nos desfrutamos de memórias sem registros, sem face e sem identidade hereditária/social...,

Todavia adornado por palavras-sentidos prenhe em seu cio de controvérsias, apreendi que são distintas-idênticas, quando não em falácias, as presencio em práticas dos gêneros lingüísticos adquiridos: tatuam-nos num processo inverso de Paulo freire de conscientização política libertária, somos conscientizados à des-conscientização política libertária e amplificamos o estado favela, vila, beco, cortiço e blá, blá, blá, mas na reconfiguração da refavela decoramos discursos políticos e cidadãos com o peso que pesa os registros dos mesmos senhoris de outrora, não com tinteiro e sim com....

"A educação não tem como objeto real armar o cidadão para uma guerra, a da competição com os demais. Sua finalidade, cada vez menos buscada e menos atingida, é a de formar gente capaz de se situar corretamente no mundo e de influir para que se aperfeiçoe a sociedade humana como um todo. A educação feita mercadoria reproduz e amplia as desigualdades, sem extirpar as mazelas da ignorância. Educação apenas para a produção setorial, educação apenas profissional, educação apenas consumista, cria, afinal, gente deseducada para a vida."  SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 5ª. Ed. São Paulo: Nobel, 1998. p 126  

Extemporâneo, meu espírito se compadece entre sentimentos e reflexões idênticas as tidas pelos nossos ancestrais, nas escolas, favelas, vilas, nos postos de saúdes e demais espaços de concentração popular-cidadã, contemplo espíritos demasiadamente des-configurados pelas opressões morais, éticas, educacionais, políticas, religiosas e demais soberanias consagradas por nós como “esteio racional", este que propaga comportamentos desenvolvimentistas desmedidos e excludentes...

Mirem vossos olhares, porém antes vos advirto que superem os males que desconfortam seus estômagos e consciências e atentem-se às minúcias que se projetam e nos projetam confluindo tecidos destecidos constitutivos dos semblantes de nossos educandos, crianças, adolescentes, jovens ou adultos/idosos de vilas, favelas e áreas de risco....

 Agora após as náuseas fidedignas por estarem desvestidas de frescurites da boa educação que nos privilegiou, a duras pena para poucos de nós, definem uma só imagem sem rabiscagens sem confluir-se ao efeito da causa desumanizante de quaisquer segregações que ainda persistem em meio de muitos de nós em pleno século XXI às margens do terceiro milênio?

De que lado o revólver ou as demais armas deixam de sinalizarem violências?
As violências principiam com as armas?


Referencias:
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed.
GIL, Gilberto, Música Refavela gravação é de 1977.
MOURA, Helena. O OURO DA LIBERDADE: A História de Chico Rey – Belo Horizonte: Alis Editora, 199.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 5ª.Ed. São Paulo: Nobel, 1998. p 126.
Link do vídeo de Bezerra da Silva: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yHs_4ctH_AY.

Re-Proclamação da República Federativa do Brasil: Reflexões Extemporâneas Em Pleno Século XXI



Re-Proclamação da República Federativa do Brasil: Reflexões Extemporâneas Em Pleno Século XXI

Wellington Bernardino Parreiras

15/11/2012

 11:26     

Será?                  

Primeiramente as pessoas devem saber o que é Política (Ciências Políticas) e o que é ser "político", pois cidadãos e cidadãs potencialmente politizantes transpõem os bastidores da arena política, sobretudo num Estado em que os arranjos e rearranjos pejorativamente dão sinônimos de politicagens seguidos de corrupções que hoje em dia às claras representam imunidade física, moral, espiritual e intelectual, sem esquecer que reduzem a magnitude do sentido amplo de "P"olítica.           
           
Digo que o Ser Político daquele que se predisponha em servir uma Nação, cela votos de eticidade, seu espírito deve ser castro a serviço da consciência moral individual e coletiva e pela integridade espiritual para com os seus compatriotas, uma vez que se torna corresponsável pela co-existência alheia de sujeitos que lhe depositam Fé, Esperança, Justiça e Equidade, bem como o cio de suas naturezas em prol da sobrevivência da espécie humana. 

Se feminino ou masculino "para" ou "na" Vida Pública do Afã Político, pouco importa em pleno século XXI, se negro ou branco, heterossexual ou homossexual, pois o que nos potencializa politicamente não é o que queremos e o que somos, e sim o que devemos ser e sermos, preferivelmente a todos seres humanos dignamente seria louvável se nos aproximássemos dos Princípios " (Liberté, Egalité, Fraternité), franceses, no entanto iniciado bem antes desse período, antropologicamente podemos dizer que desde que o homem passa a ser homem.    

Miremos nossa faculdade inteligível e nossa sublime sensibilidade que pondera a massificação empirista da racionalidade e contemplemos     às margens do terceiro milênio o quão as civilizações ancestrais nos consagraram por meio de batalhas sangrentas necessárias conforme aos sujeitos sócio-históricos e sócio-psicológicos de cada período alinhados aos modos culturais, políticos e geofísicos, podemos constatar que fora a duras pena, contudo nos dias de hoje somos ou tendemos a vir a ser mais humanizantes, sendo assim o dialogismo político deve prevalecer sempre, porém libertários companheiros quantos de nós são e estão prontos para os passos seguintes e que passos seriam?

Faz-se necessário tomar como parâmetros a queda da “R”ealidade, está que nos configura como sub “r”ealidades, ou seja, ao longo dos séculos e milênios os processos civilizacionais e humanitários sofreram abruptamente perdas irreversíveis não em vãos, paralelamente criaram, alimentaram e retroalimentaram seus povos, estimados libertários companheiros, segundo claro os ideais políticos, econômicos e as acepções de vida, subsistência e ser de nossos ancestrais humanos.

Um arcabouço intelectual que se estendeu para além dos domínios de poucos, graças aos processos cognitivos que nos diferenciam neste aspecto dos demais seres vivos, fomos e somos capazes de observar, refletir, abstrair, construir, re-construir, por isso vejo o terceiro milênio como o tempo para desmistificar e desbravar o que bom nos foi herdado, o conhecimento e o saber lapidados pela avassaladora natureza ou condição civilizacional do homem que tem por trilhar o ato humanizador.

Estimados libertários companheiros, no transcorrer das entrelinhas, em toda subjetividade de minha singela reflexão, rogo os olhares para a Educação límpida e que flua naturalmente da nascente e que chamais venha ser suprimida ou suplantada, por um lado os legados benevolentes nos são fartos, evidentemente as mazelas se não mais fartas, pelo menos mais acessíveis e aplicáveis.

Que o bem nos descortine as acepções errôneas sobre humildade, justiça, esperança, simplicidade, honestidade, direito e co-autoria do tempo vivido movido pelo espírito extemporâneo que tanto nos potencializa florir ou murchar, reflorir ou revestir com aparências boas novas efêmeras.

Mulheres e homens, semelhantes irmãos uni-vos em companheirismo libertários com vista nos horizontes em prol da evolução da consciência moral, espiritual e da sabedoria, pois as demais evoluções tiramos de letra e pleno de conhecimentos gozamos.

Abraços fraternos,
Wellington Bernardino Parreiras
15/11/2012
  11:26