
Apresentada por Marcos Palmeira, a série exibe documentários sobre as diversas tribos indígenas espalhadas pelo Brasil e, a partir deste mês, exibirá também documentários sobre povos nativos do mundo todo.
O Ministério da Educação vai apresentar um projeto de lei ao Congresso Nacional que obriga a graduação superior para todos os professores. Segundo a proposta, para dar aula nos anos iniciais do ensino fundamental, de primeira a quarta série, será necessário ter no mínimo o curso superior de licenciatura. Para os professores da educação infantil, não haverá mudança. Será exigido apenas o ensino médio. De acordo com o ministro Fernando Haddad, o projeto também prevê uma nota mínima no Enem para o ingresso nos cursos de graduação para formação de professores.
Reflexões sobre Historia da Educação no Brasil, Déficit Educacional e Políticas Educacionais
“Um dia virá em que só se terá um único pensamento: a educação”
(Nietzsche, F. Fragmento Póstumo, 1875).
Pensar o déficit educacional sem considerar as variáveis é um tanto quanto irresponsável, pelo menos por parte dos representantes diretos do sistema educacional e das Políticas Educacionais no Brasil.
Não é possível conceber que a Educação Infantil seja responsabilidade de pessoas sem a mínima formação educacional conceitual em que os sujeitos da educação tenham como prioridade uma formação humana digna de profissionais habilitados segundo às necessidades exigidas na Educação Infantil.
A desvalorização da Educação no Brasil se inicia justamente nos primórdios da Educação, os demais níveis e modalidades de ensinos só são passíveis de investimentos, ainda que ínfimos, em função de uma cultura mercadológica do sistema capitalista.
A História da Educação no Brasil perpassou e transcorre por uma regência em que pondera os cifrões, as notas musicais determinam as escalas de investimentos, tratar de Educação, deve ser sem sombra de duvidas, averiguar se haverá um retorno significativo para sistema capitalista.
Tal ordenamento se dá em comunhão com o dogma da política-econômica apresentada por Nietzsche em seu brilhante Escritos sobre Educação. Creio que Nietzsche pode aportar importantes contribuições para o debate atual em torno da educação.
É no fazer políticas que as decisões são valoradas em conformidade às conveniências assertivas que assegurem a liquidez desenvolvimentista, não é qualquer Educação que é digna de investimentos, algumas são substancialmente gastos insignificantes, a estas só resta determinar que tipo e até que ponto se deve gastar, em contrapartida há outras políticas que favorecem a Educação desde que corresponde à fluidez do bom retorno monetário, aí sim, todo investimento possível deve ser empreendido.
É perceptível na historicidade da Educação no Brasil que o Estado enquanto fantoche, apenas maqueia politicamente o investimento da Educação. Entendendo a Educação como uma coisa só, a educação que se inicia na educação infantil não é uma educação-mirim, o conhecimento não se dá em separado, Educação é Educação, no entanto, sua gradatividade se dá em função de um pensamento cartesiano, este que separa em níveis e subníveis o conhecimento.
Não se educa para atravessar uma avenida apenas olhando para um só sentido e tampouco para olhar apenas o sinal verde, pelo menos no Brasil e em especial em Belo Horizonte, o pedestre que confia sua segurança a um sinal verde de pedestre, põe sua vida em risco, uma vez que faz necessário olhar não só o sinal de pedestre verde, bem como olhar para o motorista que se encontra em um veículo motorizado.
Se um sujeito é educado para atravessar uma avenida como Amazonas ou Afonso Pena sem uma compreensão do todo e de suas partes constitutivas, fatalmente morrerá em sua primeira tentativa de atravessar a avenida.
Outra questão inadmissível é a diferença entre salários dos profissionais da Educação no Brasil, acredito que o valor deva ter um patamar igual, só havendo diferenciação se o profissional for dotado de títulos e em especial for um profissional colaborador de projetos educacionais em sua comunidade escolar e no entorno da Escola.
Mas enquanto o Estado-fantoche estiver a serviço dos cifrões do sistema capitalista e a Ciência ainda permanecer no paradigma cartesiano, mais séculos e milênios vindouros passaram a passados e a Educação se encontrará em idêntica situação no Brasil.
Wellington Bernardino Parreiras
Graduando em Pedagogia pela FaE/CBH/UEMG
Belo Horizonte, 30 de junho de 2009.
JORNAL VIRTUAL PROFISSĂO MESTRE
Profissăo Mestre – Ano 7 Nº 119 – 29/05/2009
Educação e tecnologia
Uma gama de informações e notícias nos é passada todos os dias sobre vários temas. Algumas nos dizem respeito e outras, que nada têm a ver conosco, na maioria das vezes, nem as registramos porque não nos sensibilizou ou porque é de pouca importância para o nosso dia-a-dia.
Tenho observado, no entanto, que fatos novos passaram a fazer parte do nosso cotidiano. Notícias a respeito do avanço tecnológico em diversos segmentos, das novas tecnologias de ponta na indústria, no comércio e na área da saúde. Chegam-nos, também, informações a respeito dos avanços na informática, na cinemática, nas transmissões de dados via satélite e por aí afora.
Chego a pensar que Peter F. Drucker, em seu livro “Uma era de Descontinuidade”, editado no Brasil em 1976, estava certo com relação ao futuro e as mudanças que estariam por acontecer e, sobretudo, no conceito das relações sociais.
Mas uma coisa me chamou a atenção neste cenário e que também a ele não passou despercebido; se estamos vivendo a era do conhecimento e da informação, quando é que a tecnologia vai chegar à educação?
Passam-se os anos e o cenário que vemos na maioria das escolas é o mesmo – um quadro negro, uma caixa de giz, um apagador, um (a) professor(a), um armário trancado com chave repleto de curiosidades, alunos sentados em fila, um atrás do outro, e um regime autoritário que inibe as melhores ações tanto de professores como de alunos.
Felizmente, somos sabedores da existência de modelos mais avançados em determinados níveis da educação, principalmente no ensino superior, que projeta e alavanca o conhecimento de maneira dinâmica, numa perfeita simbiose de tecnologia e informação, com vistas ao crescimento do ser humano, atravessando fronteiras.
Refiro-me ao ensino a distância, onde a tecnologia está associada às novas técnicas metodológicas de ensino, com resultados surpreendentes. Na maioria dos casos, os alunos assistem às aulas numa sala beneficiando-se de equipamentos e sistemas modernos de comunicação à distância, absorvendo conhecimentos de profissionais de renome internacional, altamente capacitados e experientes no mercado de trabalho a um custo relativamente baixo, se comparado ao sistema convencional que exigiria um dispêndio muito maior de parte da instituição de ensino e do aluno, por conseguinte.
O modelo educacional ainda vigente e aceito pela maioria das pessoas é o da presença física do educador numa sala de aula, com guarda-pó, giz e apagador. Já o formato e a metodologia de ensino adotado por esta nova onda na educação nos mostra uma mudança há muito desejada, pois já estamos vivendo o futuro da era “Flash Gordon” onde a teleconferência é uma realidade, quando aproxima executivos de diferentes partes do mundo, quando um médico assiste a uma cirurgia de cérebro ocorrendo do outro lado do planeta, em tempo real, e quando um professor discute conceitos sobre administração, matemática ou robótica de qualquer lugar do mundo, com a mesma qualidade, competência e sabedoria.
Não podemos fechar os olhos para o avanço da tecnologia e para as mudanças que já estão acontecendo ao nosso redor. O ensino à distância é uma realidade incontestável, como falar ao celular, ouvir música e enviar foto através de um único aparelho, além de ser uma excelente opção para aqueles que buscam o conhecimento com menor custo e qualidade.
Mauricio Campos de Menezes – Professor, especialista em Auditoria e em Administração Financeira – diretor do Centro de Ensino e Aperfeiçoamento para Empreendedores - CENAEMP - Rondonópolis – Contato: mauriciocmenezes@uol.com.br.
Bom final de semana.
Priscila Conte
FREDERICO VASCONCELOS
enviado especial da Folha de S. Paulo a Contagem (MG)
Afastado desde 2005, quando determinou a soltura de 59 presos que cumpriam pena ilegalmente em delegacias superlotadas na comarca de Contagem (MG), o juiz Livingsthon José Machado, 46, resolveu abandonar a magistratura.
O caso chamou a atenção para a situação caótica do sistema carcerário e desafiou o discurso do governador Aécio Neves (PSDB) de que a segurança pública era uma prioridade.
O juiz diz que foi punido sem direito de defesa. Em abril último, recusou a remoção compulsória para uma vara cível. O Tribunal de Justiça de Minas reúne-se hoje para decidir sua aposentadoria compulsória.
Leia, a seguir, trechos da entrevista de Machado, que deve publicar no segundo semestre o livro "A Justiça por Dentro: Abrindo a Caixa-Preta".
*
FOLHA - Qual era a situação carcerária quando o sr. assumiu a Vara de Execuções Criminais em Contagem?
LIVINGSTHON JOSÉ MACHADO - À época [2005], havia seis unidades prisionais [em delegacias] e uma prisão de segurança máxima. As seis delegacias tinham presídios em situação irregular.
Num distrito, em razão do excesso de presos, o delegado pôs uma grade no corredor, que virou uma cela com 28 presos.
FOLHA - Por que o sr. determinou a primeira soltura de presos?
MACHADO - Naquele distrito, 16 presos cumpriam pena ilegalmente. Ordenei a transferência deles depois que o Ministério Público pediu a interdição do presídio. Como foi vencido o prazo e não houve a transferência, expedi 16 alvarás de soltura.
O Estado, através da Procuradoria, ajuizou um mandado de segurança, dizendo que a decisão contrariava o interesse público. O desembargador Paulo César Dias deu a liminar e suspendeu a ordem de soltura.
Duas semanas depois, a situação em outro distrito era caótica. Em quatro celas, cada uma com capacidade para 4 presos, havia 148, dos quais 39 esperavam transferência para a penitenciária havia quatro anos. Também expedi mandado de soltura para os 39. Novo mandado de segurança foi impetrado e nova liminar foi dada.
FOLHA - Ficou caracterizado que houve desobediência sua?
MACHADO - A alegação foi que eu desobedeci reiteradamente a decisão do desembargador. Não houve isso. No dia 22 de novembro de 2005, um juiz corregedor me avisou que eu seria afastado no dia seguinte.
Fui afastado sem possibilidade de defesa. Só fui intimado para responder a esse processo em março do ano seguinte. Em setembro de 2007, a corte decidiu o meu afastamento. Apesar de a lei dizer que juiz só pode ser afastado por decisão de dois terços, esse quórum não foi alcançado. Só um desembargador examinou as provas. Votou pela minha absolvição.
FOLHA - Como o Ministério Público atuou no caso?
MACHADO - Nomeou uma comissão de dez promotores para apurar possíveis crimes que eu teria praticado. Quando foi assassinado um promotor em Belo Horizonte, a Procuradoria designou três promotores.
FOLHA - Qual foi a reação dos juízes de primeiro grau?
MACHADO - A associação dos magistrados fez uma nota depois do meu afastamento, dizendo que era inadmissível aquela ingerência. Houve solidariedade de juízes de outros países. Independentemente de chamar a atenção ou não, eu faria o que fiz. No país há um descaso com a população carcerária. O que fiz foi cumprir o dispositivo constitucional de que a prisão ilegal deve ser relaxada.
FOLHA - Como o sr. recorreu das decisões?
MACHADO - Assim que o tribunal decidiu me afastar, recorri em mandado de segurança aqui no tribunal. Foi denegado.
Contra essa decisão, impetrei um recurso ordinário que tramita no Superior Tribunal de Justiça. Publicada a decisão do tribunal daqui, entrei com recurso no Conselho Nacional de Justiça em 10 de outubro de 2007. Ficou um ano e meio sem o então corregedor despachar.
Foi distribuído ao relator Paulo Lobo, que, após alguns meses, disse que não conhecia da revisão [não seria o caso de julgar], porque eu já havia ajuizado recurso ordinário no STJ.
Eram coisas diferentes. No CNJ, alego que não houve desobediência. No STJ, contesto a decisão do tribunal. Contra essa denegação do CNJ, há um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal, cujo relator é o ministro Menezes Direito, que indeferiu a liminar. Agora, o tribunal em Minas abriu processo para minha aposentadoria compulsória.
FOLHA - Por que o sr. não aceitou a remoção para uma vara cível?
MACHADO - Há recursos a serem decididos. Se eu assumisse, estaria aceitando a punição.
FOLHA - O governo do Estado alega que acelerou a construção e a melhoria de presídios. É verdade?
MACHADO - Aqui, em Contagem, as unidades prisionais deixaram de existir em 2007.
Hoje, só existe a penitenciária.
De certa forma, foi um dos efeitos da ação. Não tem mais preso condenado em delegacia aguardando vaga na penitenciária.
Foi criado um centro de internação provisória. Mas, num distrito investigado pela CPI do Sistema Carcerário, viram que a situação continuava grave.
FOLHA - Quando o sr. decidiu que iria deixar a magistratura?
MACHADO - Quando vi a Constituição sendo rasgada.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u572337.shtml
08:00 h às 08:30 h – Credenciamento
08:30 h às 09:00 h – Sessão de Abertura
09:00 h às 10:00 h – Conferencia de abertura
Tema: “Produção Acadêmica e Política da Pós-Graduação”
10:00 h às 12:00 h – Apresentação de trabalhos (comunicações)
14:00 h às 15:30 h – Apresentação das linhas de pesquisa pelos Programas CEFET/MG e PUCMINAS
16:00 às 17:30 - Apresentação das linhas de pesquisa pelos Programas UFMG e UEMG
17:30 h às 18:30 h – Intervalo com lançamento de livros
18:30 h às 20:30 h - Apresentação de trabalhos (comunicações)
08:00 h às 09:30 h - Apresentação de trabalhos (pôsteres)
10:00 h às 12:00 h - Conferência de encerramento
Tema: “Inserção Social da Pesquisa dos Programas para Belo Horizonte”
14:00 h às 16:00 h - Apresentação de trabalhos (comunicações)
Fonte: Esta mensagem foi enviada pelo CEFET-Mail / www.cefetmg.br
Seminário Educação, Sexualidade, Gênero e Diversidade - 11 a 13/08/09 - Rio de Janeiro (RJ)
O objetivo do Seminário é criar um espaço de troca e articulação entre pesquisadores, estudantes, profissionais de educação e saúde, ativistas e representantes da sociedade civil que desenvolvem pesquisas e ações no campo da Sexualidade, do Gênero e da Educação.
Vamos aqui entender a Escola como um espaço de construção de significados, representações, valores, identidades e normatizações, em especial no que diz respeito a gênero e sexualidade. Nos últimos anos se desenvolveram políticas públicas em sexualidade que têm como espaço fundamental de atuação a Escola. Mas essas políticas têm sido bem sucedidas? Que concepções teóricas e políticas estão por trás dessas ações? Qual o papel da Universidade no desenvolvimento dessas ações e dessas políticas? Como diferentes linhas dentro do próprio pensamento científico vão significar a sexualidade?
Essas e outras questões estarão em discussão durante mesas redondas, apresentações de trabalho e bate-papos, ao longo do seminário. A sua participação, não só assistindo, mas debatendo e trazendo a sua experiência, é fundamental.
Período
11, 12 e 13 de agosto de 2009
Local
Fórum de Ciência e Cultura
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Praia Vermelha
Rio de Janeiro
Realização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa Papo Cabeça
Projeto Diversidade Sexual na Escola
Apoio Institucional
Pró-Reitoria de Extensão
Financiamento
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
Inscrições de trabalhos e participantes: www.papocabeca.me.ufrj.br/
(21) 2598-9691
Agenda Acadêmica - Ciências & Cognição
Ciências & Cognição – http://www.cienciasecognicao.
Agenda Acadêmica – http://blog.cienciasecognicao.
A vida não é monótona, a vida não é restrita, a vida não é um condimento, a vida é existência, entretanto, às expectativas deliberadas por outros que desconsideram nossas próprias autonomias.
Wellington Bernardino
12/05/2009