6 de jan. de 2009

Em meio a inevitável crise capitalizadora.

São 03:00 da madrugada do dia 07/01/2009, vim transpor para o papel e em especial no blog algumas reflexões pertinentes a minha própria trajetória de vida, bem como as primeiras impressões sobre a tão inevitável crise do mercado financeiro.


Ontem tive a oportunidade de repousar-me por volta das 22:00 e como de costume já repousei o tempo necessário e já me sinto preparado para estudar para o concurso que irei realizar no próximo dia 11/01/2009 e/ou para trabalhar com disposição neste belo dia que promete bons fluidos, ops, primeiro preciso de um bom e justo emprego, risos.


Referindo-me ainda sobre ontem e os momentos pelos quais vivenciei, posso assegurar que o ano de 2009 requer de todos as mais incríveis investidas aventurosas, determinação, crença em si mesmo e no que de bom lhe é natural, crença nos momentos contemporâneo que nos convidam às transformações morais, éticas e intelectuais, crer em soluções simples há muito indicadas por grandes sábios em momentos difíceis e complexos, tal posicionamento revela o quão se é humilde e sábio por saber utilizar toda faculdade inteligível.


Há de se ter também flexibilidades em nossas concepções sobre às exigências reais e virtuais em relação ao mercado financeiro, só assim poderemos encontrar em que momento houveram erros aparentemente irreversíveis, entretanto, passível de reparos sublimes desde que assumimos um espírito de eticidade e responsabilidade social, mesmo que ainda sejamos simplesmente um mero e porém significante faxineiro, somos parte do desenvolvimento econômico e da promoção de uma qualidade de vida almejada por todos.


Apesar das incertezas adquiridas ao longo do dia mencionado acima em que fui desbravarem meio a crise econômica vigente, posso também assegurar que ao desempenhar meu papel de cidadão no afã de em meio aos desempregados e às múltiplas vagas em aberto e também das irregularidades contidas na idealização do perfil ideal para este ou tal cargo em que em alguns casos não requer tão significativamente de ter experiências anteriores, posto que, normalmente a própria instituição acaba por treinar aos futuros funcionários sua políticade trabalho e toda metodologia e didática em que são de fato distintas de suas concorrentes no que se diz respeita ao diferencial que lhe possibilita driblar a concorrência, pude sair com um sentimento de esperança.


Infelizmente me deparei com pessoas situadas em uma realidade completamente atrasada em relação às novas exigências do mercado de trabalho. Asseguro convicto que tal disparidade conceitual é um dos muitos dos desencontros reais quando se trata do entendimento de desenvolvimento, melhor, de evolução.


É preciso repensar que tipo de desenvolvimento almejamos, seja na esfera meramente econômica, política, social ou no mercado de trabalho e porque não educacional, uma vez que, a Educação é a real mantenedora e provedora das demais áreas da vida como um todo.


Ao refletirmos sobre as dificuldades presentes nas relações entre empresas e trabalhadores ativos ou não, podemos diagnosticar a ausência cultural de uma formação educacional capaz de promover cidadãos plenos, autônomos e co-responsáveis pelo e no processo de desenvolvimento socialmente relevante para a promoção integral da vida.


Foi-se o tempo de culpabilização em separado, não se é admissível que haja culpados isoladamente, todos somos partes, embora não se isente aos mais evoluídos moral, ética e intelectualmente, e por mais que haja ausência de criticidade em determinados grupos sociais, há também o efeito direto e indireto que acabam por despertar a todos sobre a necessidade de acompanhar o progresso social, ainda que de início precário, já que as transformações são também comprometidas e requer tempo.


Finalizo exprimindo uma reflexão que faço anos a fio, a crise vigente e as crises passadas não são produtos de ausência de recursos naturais somente, elas estão relacionadas direta ou indiretamente com a incompetência humana de gerir uma administração universal e ética, bem como uma ausência de responsabilidade social-mundial.


É de suma importância ressaltar que não acredito que haja uma nova proposta de transformação referente ao capitalismo, não acredito que haja uma nova concepção que irá vencer o capitalismo, posto que, em pleno século XXI, às margens do terceiro milênio não se é possível regredir, ninguém deseja abrir mão da comodidade e a possibilidade de transitar com mais liberdade, não vejo que haja realmente uma pessoa que deseje viver na idade da pedra, no entanto, sou convicto que é possível ressignificar o modo de subsistência, é preciso gerir também com o sensível, não dá mais para ser meramente racional, para tal verdade só é necessário observar como a violência atinge a todos independente de sua classe social.


Wellington Bernardino

07/01/2009 03:00

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