15 de jun. de 2012

Utilizando as Mídias na Educação

Indico o Blog com muita honra e satisfação em colaborar compartilhando uma iniciativa necessária no campo da Educação. Wellington

Minha finalidade ao montar o blog foi criar um espaço de interação e troca de experiências. Onde nós professores possamos refletir sobre o uso das mídias na educação. Postando textos, vídeos, dicas de sites e blogs, entrevistas, jogos educacionais e muito mais.

Com o objetivo de enriquecer e diversificar o processo ensino/aprendizagem.
Participem dando sugestões e fazendo seus comentários.

6 de jun. de 2012

FaE/CBH/UEMG - Discussão sobre as eleições para o D.A


Lamentável é ver numa Faculdade de Educação uma chapa com nome de DECLARE GUERRA A QUEM DIZ QUE TE AMA. Não vou votar em chapa nenhuma, me abstenho de participar ou ser conivente, com esta palavra tão horrorosa: "GUERRA" , mas irei ao debate pra defender a PAZ... Estou decepcionada com pessoas que se julgam tão inteligentes. Não há inteligência quando o assunto é criticar; julgar e guerrear. Pode vir com argumentos políticos e blá, blá, blá, blá. VOU CONTRA ESTA CHAPA em divulgar atitudes de outros candidatos e/ou da gestão atual do DA. LULA X SERRA?
 ·  ·  · Ontem às 13:56
  • Você, Gabi RosaHugo LimaIsabella Moreira e outras 2 pessoas curtiram isso.
    • Wellington Bernardino Parreiras 
      Simone Antunes, solidarizo com sua concepção e posicionamento público. Caso tenha interesse, escrevi em meu blog: http://apedagogiaentreodizereofazer.blogspot.com.br/2012/06/releituras-sobre-declare-guerra-quem.html e posso te afirmar que ...
      apedagogiaentreodizereofazer.blogspot.com
      Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. Fernando Pessoa
      Ontem às 15:16 ·  · 
    • Marcos Pertence Guerra é tão somente o ato de combater creio eu, a despeito da beleza da paz perpétua, idealizada, santa, no mundo real essa "paz" não é mais que uma utopia; portanto "declarar guerra" é perfeitamente normal se o fim justificar o meio, não obstante, sonhar é preciso e acreditar nos sonhos é o primeiro passo para efetivá-los, quem quiser abrace a utopia e não reconheça uma realidade perceptível. "Guerra"
      Ontem às 19:03 via celular ·  · 2
    • Wellington Bernardino Parreiras 
      Paz & Guerra... Deus e Diabo... sempre é preciso a presença de um para o outro existir? nunca declarei guerra e jamais declararia, simplesmente permaneço consciente de meu equilíbrio espiritual mantendo minha consciência em paz com meus pri...
      há 22 horas ·  · 1
    • Saulo Gonçalves ‎"Paz & Guerra... Deus e Diabo... sempre é preciso a presença de um para o outro existir?" Claro! Pois senão a paz não teria nem nome se não houvesse a guerra. Se vc permanece em equilíbrio espiritual, como diz, vc já trava uma guerra contra as adversidades da própria vida e do cotidiano que tende a te desequilibrar espiritualmente. E com esta guerra, vc alcança a sua paz.
      há 22 horas ·  · 1
    • Daniel Miranda é a quem " FINGE TE AMAR", e não a " quem diz te amar". Algo me diz que vc também não é de paz. Lamentável mesmo é ter estudantes que se acovardam perante obstáculos que se impõe e se omitem de realizar a transformações tão necessárias, talvez isso explique um pouco a situação de termos um país tão rico e lastimavelmente infectado por uma paz fraudulenta! Vc está um bocado desinformada menina, sinto muito!!!
      há 15 horas ·  · 2
    • Wanderson Adda Sinceramente, desconsidero a partir deste momento a concepção de vocês acima sobre a não necessidade de um "guerra", este discurso é capcioso de mais para que eu possa dar algum valor. 

      Desvalorizem a guerra, a luta, mantenham-se serenos em, seus assentos enquanto o seu próximo desfalece.
      há 6 horas ·  · 1
    • Wanderson Adda A paz é para conservar. Considerarei a inteligencia de vocês por pensar que o minimo de Historia vocês conhecem. 

      Nunca houve mudança pela paz!
      há 6 horas ·  · 1
    • Wanderson Adda Ao ler o que está acima, e ver que vieram de pedagogos, eu, sinceramente penso em esconder meus futuros filhos de escolas onde vocês possam estar perto. De verdade.
      há 6 horas ·  · 1
    • Wanderson Adda Nota à quem não sabe. LUTA e GUERRA é qualquer resistência que se faz a algo, a alguém, à uma condição.
      há 6 horas ·  · 1
    • Videoclipe Gabriel O Pensador - Até Quando Proprietário do conteúdo: Sony Music Entertainment
      há 6 horas · 
    • há 6 horas · 
    • Viviane Carvalho Wanderson Adda, não acho inteligente, a sua postura de "o ataque é a melhor defesa", e gostaria de saber o que considera inteligência política, realmente me sinto despreparada para atuar politicamente, mas na minha opinião vc também está.
      há 5 horas · 
    • Luiza Gomes Wanderson Adda até então eu não vi a chapa "Declare guerra à quem finge te amar" resistindo a algo ou alguém e sim incitando os alunos da FaE/UEMG contra a atual gestão do DA. Vocês apontam uma série de erros mas não sugerem soluções que é o que, acredito eu, uma chapa que está concorrendo as eleições deveria fazer.
      há 38 minutos ·  · 1
    • Wellington Bernardino Parreiras Saulo Gonçalves, luta e guerra, são conceitos que dispenso em minha existência, ambos impõe e suplanta demais valores e essências alheias. Que guerra e luta trouxeram paz? Cresci no meio de brigas e conflitos que simbolizavam lutas e guerras, em ambas famílias não houveram ganhos, contudo eu em minha espiritualidade emanada pelo Sagrado, jamais corrompi minha natureza e mesmo assim tive perdas irreparáveis, mesmo estando enquanto espectador. Em pleno século XXI, este que ainda margeia o terceiro milênio em sua segunda década, reproduzir os erros dos antepassados nos colocaram em grau de evolução menor ainda, já que estamos com um vasto conhecimento científico, tecnológico e espiritual.
      há 16 minutos · 
    • Wellington Bernardino Parreiras Wanderson Adda, tragicamente redescobrimos o caráter humano, sua ausência de conhecimento intelectual e de bos modos familiares e religiosos, configuram-se em má postura moral e ética, visto que ofende pessoas descaradamente quando coloca que jamais colocaria seus futuros filhos em Instituições de Ensino onde pessoas que de concepções distintas, porém abertas à aprendizagem, viessem a lecionar. Uma vez que abristes mão de seu direito ao ofender terceiros, abristes também o direito de ouvir juízos de valores sobre sua personalidade, com isso expus aqui meu posicionamento humano e científico sem agredir com atos indelicados e inclassificados diante sua suposta formação acadêmica, jovem Wanderson Adda, reafirmo que os D.A e DCE de hoje em dia atuam negativamente, tão semelhante como os movimentos sindicais brasileiros, refiro-me a quaisquer áreas, sobretudo da área de Educação, visto que deveria primeiramente envolver os educandos, pais e responsáveis às causas vitais à identidade profissional e pessoal de cada ator educacional. Infelizmente o vejo como um dentre muitos que mascam chicletes mascados e finalizo convidando-o à re-ler sua postura desrespeitosa.
      há 6 minutos · 

5 de jun. de 2012

Releituras sobre DECLARE GUERRA A QUEM DIZ QUE TE AMA.


  • Lamentável é ver numa Faculdade de Educação uma chapa com nome de DECLARE GUERRA A QUEM DIZ QUE TE AMA. Não vou votar em chapa nenhuma, me abstenho de participar ou ser conivente, com esta palavra tão horrorosa: "GUERRA" , mas irei ao debate pra defender a PAZ... Estou decepcionada com pessoas que se julgam tão inteligentes. Não há inteligência quando o assunto é criticar; julgar e guerrear. Pode vir com argumentos políticos e blá, blá, blá, blá. VOU CONTRA ESTA CHAPA em divulgar atitudes de outros candidatos e/ou da gestão atual do DA. LULA X SERRA?
Simone Antunes,

Infelizmente somos divididos sim, pelos que governam e pelos que servem, contudo, os tempos são outros e requerem de nós governados, maturidade intelectual ou mesmo de experiência de vida, os D.A e DCE contemporâneos agem como se estivéssemos em tempos passados, de fato não estamos melhores em relação à "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", no sentido amplo dos sentimentos revolucionários prenhes de causas nobres e sabiamente férteis de ideologias amparadas pelos espíritos de justiça e por arcabouços da ciência política.

O que percebo em movimentos ditos revolucionários e sociais,  em muitos casos são vermes se beneficiando em detrimento dos sofrimentos alheios, mire-se na história de nossa trajetória política, faça uma releitura e capte entre todas gerações ao longo dos tempos as mentalidades dos sujeitos em seus respectivos tempos, sem sombra de duvidas houve-se ganhos, contudo ao longo do desenvolvimento humano, social e político, os que nos governam compreenderam a suma importância de estudarem à consciência política, ideológica e intelectual de seus governados e não há nada que ocorreu, ocorra e ocorrerá que não tenha uma singela permissão dos gestores reais que nos aprisionam numa realidade inquestionável e imutável, tenho para mim que toda e qualquer manifestação política conquistada e a conquistar, como por exemplo o direito à igualdade da mulher, os direitos dos negros, pessoas com deficiências, recentemente os direitos dos homoafetivos, o acesso ao ensino superior por meio do Prouni e demais medidas legais de políticas públicas, o direito à carteira de Trabalho, e blá, blá, blá,....

Nenhuma conquista foi revolucionária de fato, houve sim manifestações que simbolizavam os maus-tratos verídicos da realidade da massa, mas ela não foi atendida por razão de se sobressair politicamente, há em todas elas “conquistas”, concessão – consentimento – por parte dos senhores, não os feudais, sim os capitais, aliás, creio que tudo se principia ainda com o feudalismo, uma fez que é fato, há instabilidades socioeconômicas, diretamente haverá rupturas estruturais, ou seja, brechas para reajustamentos corretivos sem que causam perdas absolutas.

Finalizo compartilhando sobre minhas andanças em seminários, congressos, palestras e encontros em movimentos sociais, estes que por um lado nos sinalizam e nos potencializam significativamente no que se refere em aberturas reais capazes de potencializar certas transformações culturais de caráter sociopolítico, socioeconômico, socioeducacional e ideológico, entretanto não conseguimos ter um ganho singular diante os opressores por duas razões pelo menos, primeiro por ainda não conseguir atingir a todos – o povo – por inúmeras razões, desde relacionadas às mídias, ao modelo estrutural de trabalho a concepção da construção social da realidade, bem como da concepção social de educação contemporânea, por mais que hajam discursos proferidos sem uma conexão real com a realidade dos sujeitos e dos próprios atores educacionais, que mascaram a realidade por causa da violência simbólica muito bem entranhada em sua consciência, os atores educacionais diretos – educadores e professores – passam a mascarem chicletes mascados, tanto em respostas à rotinização e burocratização dos processos de ensino e aprendizagem quanto pela proibição subjetiva aniquiladora da capacidade de reflexão e ação intelectual que dialogam entre suas teorias e práticas, estas que potencializariam uma antítese teórica e concretizariam práticas fecundas de sentidos e significados e deixariam de serem rituais e passariam à práxis.

Retomando à finalização do raciocínio aqui exposto, referia às alternativas cidadã trazidas pelos novos comportamentos de alguns cidadão, se não forem eles os verdadeiros cidadãos, como por exemplo o papel social da economia solidária, uma alternativa de modo de viver que dialoga com nossa ancestralidade, recordo-me também do movimento Epistemologias do Sul apresentado por Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses.

 “A expressão Epistemologias do Sul é uma metáfora do sofrimento, da exclusão e do silenciamento de povos e culturas que, ao longo da História, foram dominados pelo capitalismo e colonialismo. Colonialismo, que imprimiu uma dinâmica histórica de dominação política e cultural submetendo à sua visão etnocêntrica o conhecimento do mundo, o sentido da vida e das práticas s ociais. Afirmação, afinal, de uma única ontologia, de uma epistemologia, de uma ética, de um modelo antropológico, de um pensamento único e sua imposição universal.

A quem se interessar pelo assunto, pesquisa na Revista Lusófona de Educação
Rev. Lusófona de Educação  no.13 Lisboa  2009 - Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses (Orgs.) (2009).Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 532 pp.


Wellington Bernardino Parreiras
05/06/2012
15:00